Professor de ensino superior na área de prática de ensino (CBO 2345-20): Imagine alguém que não só transmite conhecimento, mas também molda futuros educadores. Esses professores são os mestres dos mestres, dedicados à formação de profissionais da educação. Para entrar nessa nobre missão, é necessário ter um diploma de graduação, além de títulos de pós-graduação ou especialização na área. A experiência de pelo menos cinco anos é um requisito crucial, pois permite que esses educadores compartilhem suas valiosas lições aprendidas. Eles trabalham em universidades e institutos de pesquisa, em ambientes fechados, muitas vezes enfrentando horários irregulares e situações desconfortáveis, mas sempre com o propósito de inspirar e preparar novas gerações de educadores.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 66,282 profissionais que atuam como Professor de ensino superior na área de prática de ensino, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 4,698.54 e uma carga horária de 32 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,432.36, enquanto a mediana fica em R$ 4,698.54, com o terceiro quartil chegando a R$ 9,212.44. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 20,963.70, demonstrando uma ampla faixa de rendimentos dentro da ocupação.
Os professores de ensino superior na área de prática de ensino têm uma remuneração que, em sua maioria, varia entre R$ 2,432.36 e R$ 9,212.44, situando-se em uma faixa que pode proporcionar uma qualidade de vida confortável para a maioria dos brasileiros. No entanto, a possibilidade de crescimento profissional é evidente, especialmente para aqueles que conseguem alcançar os níveis mais altos de remuneração. A grande diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para ascensão e melhorias salariais ao longo da carreira.
O mercado de trabalho para professores de ensino superior na área de prática de ensino no Brasil está vivendo um boom. Até julho de 2025, o saldo de contratações chegou a 1,113, um salto impressionante de 1,137 em relação ao mesmo período do ano anterior, quando o saldo era negativo, com apenas -24. Esses números mostram uma reversão significativa na tendência de desligamentos para uma expansão robusta no número de contratações.
Os setores que mais têm contribuído para essa onda de contratações são, sem surpresa, aqueles diretamente ligados à educação superior. A Educação superior - graduação lidera com 461 novas vagas, seguida pela Educação superior - graduação e pós-graduação, que trouxe 375 novas oportunidades. Outros setores relevantes, como outras atividades de ensino e atividades de apoio à educação, também contribuíram, embora em menor escala, com 92 e 74 vagas, respectivamente.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.