Professor de ensino superior na área de orientação educacional (CBO 2345-10): Imagine alguém que não só transmite conhecimento, mas também guia estudantes através dos meandros da formação profissional. Esses professores são verdadeiros condutores de saberes, capazes de articular o processo de ensino-aprendizagem de maneira eficaz. Para chegar a essa posição, é necessário ter um diploma de ensino superior e, geralmente, contar com títulos de pós-graduação ou especialização na área. Além disso, é comum ter pelo menos cinco anos de experiência antes de entrar nessa carreira, muitas vezes por meio de concursos públicos. Os professores trabalham em ambientes universitários, culturais e de pesquisa, em horários irregulares e com supervisão ocasional. Eles são parte de equipes de trabalho e, às vezes, enfrentam posições desconfortáveis durante longos períodos.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 75,805 profissionais que atuam como Professor de ensino superior na área de orientação educacional, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 4,713.19 e uma carga horária de 36 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,477.44, enquanto a mediana fica em R$ 4,713.19, com o terceiro quartil chegando a R$ 6,895.74. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 14,564.70, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
Os professores de ensino superior na área de orientação educacional têm uma remuneração que, em sua maioria, varia entre R$ 2,477.44 e R$ 6,895.74, situando-se em uma faixa que oferece uma qualidade de vida razoável no contexto brasileiro. Embora a maioria esteja na faixa de salários confortáveis, a grande diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional e financeiro, especialmente para aqueles que buscam excelência e reconhecimento em suas carreiras.
O mercado de trabalho para professores de ensino superior na área de orientação educacional no Brasil mostrou um aumento significativo até julho de 2025. O saldo de contratações subiu para 774, representando um crescimento de 215 em relação ao mesmo período do ano anterior, quando o saldo foi de 559. Esses números indicam uma tendência positiva e crescente na demanda por esses profissionais.
Na análise dos setores que mais contrataram, a educação superior, especialmente na graduação, destaca-se como o principal empregador, com um saldo de 512 contratações. Logo atrás, a graduação e pós-graduação somam 94 novas vagas. Outros setores relevantes são as outras atividades de ensino, com 91 contratações, e a educação profissional de nível tecnológico, que adicionou 73 oportunidades. Atividades de organizações religiosas ou filosóficas também contribuíram, mas com um saldo menor de 13 contratações.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.