Professor de Engenharia (CBO 2343-10): Imagine alguém que não só entende profundamente sobre estruturas, sistemas e tecnologias, mas também tem a habilidade de transmitir esse conhecimento de maneira clara e inspiradora. Esses são os professores de engenharia, que dedicam suas vidas à educação superior, preparando as mentes brilhantes que construirão nosso futuro. Para chegar a essa posição, é necessário ter um diploma de nível superior na área, além de títulos adicionais de pós-graduação e especialização. A experiência na área superior a cinco anos é desejável. Suas atividades vão desde lecionar disciplinas nas áreas de engenharia, arquitetura, geologia e geofísica, até desenvolver pesquisas e trabalhar em projetos de extensão. Algumas vezes, eles podem até passar parte do tempo no campo, enfrentando condições climáticas variáveis e até mesmo exposição a materiais tóxicos. Mas, no final do dia, a satisfação de ver seus alunos prosperarem e fazerem a diferença no mundo é inegável.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 4,555 profissionais que atuam como Professor de engenharia, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 7,232.42 e uma carga horária de 29 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,821.13, enquanto a mediana fica em R$ 7,232.42, com o terceiro quartil chegando a R$ 17,327.80. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 31,741.50, demonstrando uma ampla variação salarial dentro da ocupação.
A remuneração de um professor de engenharia no Brasil é bastante variável, mas a maioria dos profissionais encontra-se em uma faixa que proporciona uma boa qualidade de vida. A diferença substancial entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional, especialmente para aqueles que buscam excelência e reconhecimento em seu campo. Essa amplitude salarial sugere que, com dedicação e talento, é possível alcançar níveis de remuneração altamente desejáveis.
O mercado de trabalho para professores de engenharia no Brasil mostra sinais de melhora. Até julho de 2025, o saldo de contratações foi de -42, uma melhoria de 65 em comparação com o mesmo período do ano anterior, quando o saldo era de -107. Embora ainda haja mais desligamentos do que contratações, a tendência é positiva, sinalizando uma possível recuperação no setor educacional.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações de professores de engenharia são, em primeiro lugar, o ensino fundamental, com um saldo de 3. Logo atrás, atividades associativas não especificadas anteriormente e atividades de apoio à educação, ambas com um saldo de 1. Ainda que os números sejam modestos, eles indicam que diferentes setores estão buscando profissionais qualificados para atuar na área de engenharia.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.