Professor de enfermagem do ensino superior (CBO 2344-15): Imagine alguém que não apenas transmite conhecimento, mas também molda futuros profissionais da área de saúde. Esses educadores são verdadeiros guias em um mundo complexo de cuidados e tratamentos. Para chegar lá, é preciso ter uma formação sólida, começando pelo diploma de enfermagem e avançando até doutorado ou pós-doutorado, dependendo do nível de ensino. A vida de um professor de enfermagem é uma mistura de sala de aula, laboratório e, às vezes, até mesmo o hospital. Eles trabalham em ambientes fechados, geralmente durante o dia, e podem enfrentar situações de pressão, especialmente quando se trata de preparar os alunos para o mundo real da enfermagem.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 2,080 profissionais que atuam como Professor de enfermagem do ensino superior, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 5,134.91 e uma carga horária de 27 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,430.47, enquanto a mediana fica em R$ 5,134.91, com o terceiro quartil chegando a R$ 10,773.80. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 22,422.80, demonstrando uma ampla variação salarial dentro da ocupação.
A remuneração dos professores de enfermagem do ensino superior varia bastante, indo desde salários considerados baixos até remunerações altamente desejáveis. No entanto, a maioria dos profissionais nesta área encontra-se em uma faixa salarial que proporciona uma boa qualidade de vida. A grande diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional, incentivando os professores a buscar qualificações e experiências que possam aumentar seu rendimento financeiro ao longo da carreira.
Até julho de 2025, o saldo de contratações de professores de enfermagem do ensino superior no Brasil somou 28, representando uma melhora significativa de 41 em relação ao mesmo período do ano anterior, quando o saldo era de -13. Essa reversão de tendência sugere um aumento na demanda por profissionais nessa área, possivelmente refletindo um crescimento no número de cursos de enfermagem oferecidos em todo o país.
Os setores que mais têm contribuído para essas contratações são, em primeiro lugar, a educação superior, com um saldo de 20, principalmente na graduação. Em segundo lugar, atividades de atendimento hospitalar, exceto pronto-socorro, com 16 novas vagas. A graduação e pós-graduação também se destacam com 4 contratações, seguidas por atividades associativas não especificadas, com 3, e o ensino médio, com 2. Esses números indicam que tanto a academia quanto o setor de saúde estão investindo em recursos humanos qualificados para a formação de enfermeiros.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.