Professor de comunicação social do ensino superior (CBO 2347-25): Imagine alguém que não só transmite conhecimento, mas também inspira jovens a pensar criticamente sobre a sociedade e a mídia. Esses professores são os guias intelectuais em universidades e faculdades, preparando aulas, orientando trabalhos acadêmicos e até mesmo construindo projetos político-pedagógicos. Para chegar a esse ponto, é preciso ter um diploma de graduação, além de títulos de pósgraduação ou especialização na área. A experiência é fundamental, e muitos professores avançam na carreira através de concursos, especialmente na área pública. Suas jornadas podem ser intensas, com supervisão ocasional e trabalho tanto presencial quanto à distância, mas a recompensa de moldar mentes curiosas e críticas é inestimável.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 759 profissionais que atuam como Professor de comunicação social do ensino superior, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 9,559.84 e uma carga horária de 30 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 3,795, enquanto a mediana fica em R$ 9,559.84, com o terceiro quartil chegando a R$ 17,165.10. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 27,326, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
Os professores de comunicação social do ensino superior no Brasil têm uma remuneração que, em sua maioria, varia entre R$ 3,795 e R$ 17,165.10, situando-se em uma faixa que vai desde salários baixos até altos, dependendo da posição dentro da escala. Essa amplitude de rendimentos indica que há espaço para crescimento profissional, especialmente para aqueles que buscam alcançar os patamares mais elevados. Portanto, a satisfação com a remuneração pode variar bastante, mas a possibilidade de ascensão é clara.
O mercado de trabalho para professores de comunicação social do ensino superior no Brasil tem mostrado sinais de melhora. Até julho de 2025, o saldo de contratações foi de -3, representando uma redução de apenas 18 em relação ao saldo de -21 do mesmo período do ano anterior. Embora o número ainda seja negativo, a tendência indica uma recuperação gradual na demanda por esses profissionais.
Na ponta dos dados, a educação superior - graduação é o setor que mais está contratando, com um saldo de 5. Logo atrás, atividades de apoio à educação somaram 1 contratação adicional. Os setores de ensino médio, atividades de associações de defesa de direitos sociais e assistência social prestada em residências coletivas e particulares apresentaram saldos negativos, refletindo uma menor demanda por professores nesses ambientes.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.