Professor de Ciências Biológicas do Ensino Superior (CBO 2344-05): Imagine alguém que não só entende profundamente sobre a vida na Terra, desde bactérias até elefantes, mas também tem a habilidade de transmitir esse conhecimento de maneira apaixonante aos estudantes universitários. Esses professores são verdadeiros gurus da biologia, com formação avançada que inclui doutorado e, muitas vezes, pós-doutorado. Eles não apenas ensinam, mas também conduzem pesquisas inovadoras e participam da administração universitária. Trabalhando em ambientes fechados, geralmente durante o dia, esses profissionais enfrentam desafios como pressão e estresse, mas também têm a satisfação de ver seus alunos crescerem e se tornarem cientistas competentes.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 4,486 profissionais que atuam como Professor de ciências biológicas do ensino superior, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 5,400.35 e uma carga horária de 28 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,403.41, enquanto a mediana fica em R$ 5,400.35, com o terceiro quartil chegando a R$ 11,013.10. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 24,638.30, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
A remuneração dos professores de ciências biológicas do ensino superior varia bastante, mas a maioria dos profissionais ganha um salário confortável, acima de R$ 5,000.00. No entanto, a grande discrepância entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional e financeiro. Essa amplitude salarial sugere que, com dedicação e talento, é possível alcançar remunerações muito altas, que são altamente desejadas no mercado de trabalho brasileiro.
O mercado de trabalho para professores de ciências biológicas do ensino superior no Brasil está aquecido. Até julho de 2025, o saldo de contratações chegou a 119, um aumento significativo de 79 em relação ao mesmo período do ano anterior, quando o saldo era de apenas 40. Essa expansão reflete uma demanda crescente por profissionais qualificados na área.
Os setores que mais têm contribuído para essa expansão são, principalmente, a educação superior. A graduação e pós-graduação lideram com 63 novas contratações, seguidas pela graduação sozinha, com 28 vagas. Atividades de atendimento hospitalar, exceto pronto-socorro, também contribuíram, com 13 novas vagas. Educação infantil e ensino fundamental completam a lista, com 6 e 3 novas contratações, respectivamente.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.