Professor de ciência política do ensino superior (CBO 2347-20): Imagine alguém que não só entende profundamente o mundo das políticas públicas e dos sistemas governamentais, mas também tem a habilidade de transmitir esse conhecimento de maneira clara e inspiradora. Esses professores são os guias que conduzem estudantes através do labirinto da ciência política. Para chegar a essa posição, é necessário ter um diploma de graduação e, geralmente, títulos de pósgraduação. A experiência de três a quatro anos é essencial para alcançar o status de professor titular. Os professores de ciência política trabalham tanto presencialmente quanto à distância, em ambientes fechados e ao ar livre, e podem enfrentar situações de estresse, especialmente quando há prazos apertados para avaliações e projetos.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 228 profissionais que atuam como Professor de ciência política do ensino superior, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 7,082.37 e uma carga horária de 32 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 3,703.82, enquanto a mediana fica em R$ 7,082.37, com o terceiro quartil chegando a R$ 11,493.10. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 23,970.10, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
Os professores de ciência política do ensino superior no Brasil têm uma remuneração que, em sua maioria, varia entre R$ 3,703.82 e R$ 11,493.10, situando-se em uma faixa que proporciona uma qualidade de vida confortável para a maioria dos brasileiros. Ainda assim, a possibilidade de crescimento profissional é evidente, especialmente para aqueles que alcançam o topo dos 5% mais bem pagos. Essa ampla margem entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para ascensão e melhorias salariais ao longo da carreira.
O mercado de trabalho para professores de ciência política do ensino superior no Brasil tem mostrado sinais de melhora, embora ainda esteja em território negativo. Até julho de 2025, o saldo de contratações é de -2, representando uma melhoria de 4 em comparação com o mesmo período do ano anterior, quando o saldo era de -6. Esses números indicam que, embora haja uma redução na quantidade de desligamentos, o setor ainda enfrenta desafios significativos.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações são variados, mas o destaque vai para as atividades de apoio à educação, que não incluem caixas escolares, com um saldo de 2. O ensino fundamental também se mantém estável, com um saldo neutro. Já a educação superior, tanto em graduação quanto em graduação e pós-graduação, apresenta resultados negativos, com saldos de -1 e -3, respectivamente. Isso sugere que, enquanto algumas áreas da educação estão se recuperando, outras ainda enfrentam dificuldades.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.