Professor de Arquitetura (CBO 2343-05): Imagine alguém que não só entende a arte de construir edifícios, mas também tem a habilidade de transmitir esse conhecimento de maneira inspiradora. Esses profissionais são os mestres que moldam futuros arquitetos, engenheiros e urbanistas. Para se tornar um professor de arquitetura, você precisa ter um diploma de nível superior na área, além de títulos adicionais de pós-graduação e especialização. A experiência na área superior a cinco anos é desejável. Os professores de arquitetura trabalham em universidades e faculdades, lecionando disciplinas transversais e específicas em diferentes níveis de ensino. Além disso, eles podem realizar pesquisas e trabalhos de extensão, e em alguns casos, até mesmo sair do escritório para explorar o campo, enfrentando condições variáveis, incluindo temperaturas extremas e exposição a materiais potencialmente tóxicos.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 952 profissionais que atuam como Professor de arquitetura, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 7,188.96 e uma carga horária de 26 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 3,126.79, enquanto a mediana fica em R$ 7,188.96, com o terceiro quartil chegando a R$ 16,140.90. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 26,895, demonstrando uma ampla variação salarial dentro da ocupação.
A remuneração de professores de arquitetura no Brasil tende a ser vista como confortável, já que a maioria dos salários está acima de R$ 5,000.00, proporcionando uma melhor qualidade de vida. No entanto, a grande diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional e financeiro. Essa variação sugere que, com dedicação e desenvolvimento contínuo, os professores podem alcançar níveis de remuneração bastante atrativos.
O mercado de trabalho para professores de arquitetura no Brasil até julho de 2025 registra um saldo de contratações de -10, representando uma melhora de 16 em relação ao mesmo período do ano passado, quando o saldo era de -26. Embora o número ainda seja negativo, sinaliza uma tendência positiva na demanda por profissionais nesta área.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações são, em primeiro lugar, o ensino fundamental, que adicionou uma vaga. Em segundo lugar, atividades de apoio à educação, exceto caixas escolares, que subtraiu uma vaga. A educação superior, tanto em graduação quanto em pós-graduação, também contribuiu, mas com saldos negativos de -2 e -8, respectivamente. Esses números mostram que, embora haja uma ligeira melhora, a situação ainda requer atenção.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.