Professor de alunos com deficiência visual (CBO 2392-25): Imagine a missão de guiar estudantes que veem o mundo de maneira diferente. Esses professores não apenas ensinam a ler e escrever em braile, mas também ajudam seus alunos a navegar pelo cotidiano com autonomia e confiança. Para entrar nessa carreira, é necessário ter um diploma de curso superior na área de educação, além de cursos ou especializações na área de educação especial. As condições de trabalho variam desde ambientes fechados e horários diurnos até situações que podem exigir paciência e resistência a estresse, especialmente quando se trata de lidar com a diversidade de necessidades dos alunos. Apesar dos desafios, a recompensa de ver um aluno conquistar suas metas é inestimável.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 1,120 profissionais que atuam como Professor de alunos com deficiência visual, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 3,410.94 e uma carga horária de 37 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,167.59, enquanto a mediana fica em R$ 3,410.94, com o terceiro quartil chegando a R$ 4,500. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 6,523.46, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.
A remuneração dos professores de alunos com deficiência visual tende a ser vista como modesta, situando-se entre os salários baixos e aqueles que permitem mais qualidade de vida no contexto brasileiro. No entanto, a diferença substancial entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional. Essa variação sugere que, com dedicação e desenvolvimento contínuo, os profissionais podem alavancar suas carreiras e alcançar remunerações mais confortáveis.
O mercado de trabalho para professores de alunos com deficiência visual no Brasil tem mostrado uma queda significativa. Até julho de 2025, o saldo de contratações foi de apenas 2, uma redução de 47 em comparação com o mesmo período do ano anterior, quando o saldo era de 49. Essa diminuição reflete uma tendência de retraição no número de vagas disponíveis para essa ocupação.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações nesse nicho são variados. A locação de mão de obra temporária lidera com 6 novas vagas. Em segundo lugar, com 3 vagas, estão as atividades de apoio à educação, exceto caixas escolares. Serviços combinados para apoio a edifícios, educação infantil - creche e treinamento em desenvolvimento profissional e gerencial completam o top 5, todos com 2 vagas cada. Esses números indicam que há uma diversidade de oportunidades, embora limitadas, para esses profissionais.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.