Professor de alunos com deficiência múltipla (CBO 2392-20): Imagine a missão de transformar vidas através da educação, especialmente quando se trata de alunos que enfrentam desafios únicos. Esses professores são verdadeiros heróis, dedicados a promover a inclusão e o aprendizado de estudantes com necessidades educativas especiais. Para entrar nesse campo, é necessário ter um curso superior na área de educação, além de cursos ou especializações na área de educação especial. As condições de trabalho variam desde ambientes de ensino até centros de saúde e serviços sociais, onde esses profissionais trabalham tanto individualmente quanto em equipe interdisciplinar. Apesar de eventualmente enfrentarem situações de estresse e exposição a condições insalubres, a recompensa de ver seus alunos progredirem é inestimável.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 20,709 profissionais que atuam como Professor de alunos com deficiência múltipla, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 3,888.45 e uma carga horária de 36 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,649.11, enquanto a mediana fica em R$ 3,888.45, com o terceiro quartil chegando a R$ 5,258.75. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 8,243.65, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
Os salários dos professores de alunos com deficiência múltipla variam bastante, mas a maioria dos profissionais encontra-se em uma faixa salarial que proporciona uma qualidade de vida razoável, embora não seja vista como alta pelos padrões brasileiros. A diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional, sugerindo que com dedicação e experiência, os professores podem alavancar suas carreiras para remunerações mais atrativas.
O mercado de trabalho para professores de alunos com deficiência múltipla no Brasil apresenta um saldo de contratações de 1.338 até julho de 2025, uma pequena redução de 9 em comparação com o mesmo período do ano anterior, quando o saldo foi de 1.347. Apesar da diminuição, o saldo permanece positivo, sinalizando que o setor ainda está em expansão, embora a taxa de crescimento tenha diminuído ligeiramente.
Na análise dos setores que mais contrataram, a administração pública em geral lidera com 565 novas vagas. Em segundo lugar, atividades de associações de defesa de direitos sociais adicionaram 252 postos de trabalho. As holdings de instituições não financeiras vieram em terceiro, com 185 contratações. Seleção e agenciamento de mão de obra e ensino fundamental completam a lista, com 81 e 60 vagas, respectivamente. Esses números mostram que a demanda por esses profissionais é diversificada e abrange tanto o setor público quanto o privado.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.