Professor de alunos com deficiência mental (CBO 2392-15): Imagine a missão de transformar vidas através da educação, especialmente quando se trata de alunos que enfrentam desafios únicos. Esses professores são verdadeiros heróis, dedicados a promover o aprendizado de alunos com necessidades educativas especiais, desde a alfabetização em português e braille até a resolução de problemas cotidianos. Para embarcar nesta jornada, é necessário ter um curso superior na área de educação, além de especializações na área de educação especial. As condições de trabalho variam bastante, desde ambientes fechados e horários diurnos até situações que podem exigir paciência e resistência, como trabalhos em posições desconfortáveis ou exposição a ruídos intensos.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 9,140 profissionais que atuam como Professor de alunos com deficiência mental, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,840.24 e uma carga horária de 32 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,300,00, enquanto a mediana fica em R$ 2,840.24, com o terceiro quartil chegando a R$ 4,277.00. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 5,979.43, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
Com uma remuneração que geralmente varia entre R$ 2,300.00 e R$ 4,277.00, a maioria desses professores ganha um salário que pode ser considerado modesto no contexto brasileiro. No entanto, a faixa de R$ 5,979.43 para o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional. Essa oportunidade de progressão salarial pode ser encorajadora para quem busca uma carreira nessa área, oferecendo a perspectiva de melhorias financeiras com o tempo e a experiência.
Até julho de 2025, o saldo de contratações para professores de alunos com deficiência mental no Brasil somou 685, representando uma redução de 199 em relação ao mesmo período do ano anterior. Apesar da queda, o número ainda é significativo, mostrando que há demanda contínua por profissionais nesta área, embora o ritmo de crescimento tenha diminuído.
Os setores que mais têm contribuído para essas contratações são, em primeiro lugar, as atividades de associações de defesa de direitos sociais, com 312 novas vagas. Logo atrás, a administração pública em geral adicionou 165 postos de trabalho. Os serviços de assistência social sem alojamento vieram em terceiro lugar, com 82 vagas. A educação infantil e o ensino fundamental completam a lista, com 43 e 39 vagas, respectivamente.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.