Professor de alunos com deficiência física (CBO 2392-10): Imagine um professor que não só ensina matérias básicas como leitura, escrita e matemática, mas também ajuda seus alunos a superar desafios cotidianos. Esses profissionais são verdadeiros heróis, capacitados com um curso superior na área de educação e especializações na área de educação especial. Eles planejam aulas, avaliam o progresso dos alunos, e até mesmo desenvolvem atividades funcionais e programas de estimulação essenciais. Trabalham em ambientes fechados, geralmente em horário diurno, e podem enfrentar situações de estresse, especialmente quando lidam com a diversidade de necessidades de seus alunos. Apesar dos desafios, a recompensa de ver seus alunos progredirem é inestimável.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 2,292 profissionais que atuam como Professor de alunos com deficiência física, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 3,713.89 e uma carga horária de 34 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,578.48, enquanto a mediana fica em R$ 3,713.89, com o terceiro quartil chegando a R$ 5,518.01. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 9,366.84, demonstrando uma discrepância substancial entre os salários.
Considerando as faixas salariais no Brasil, a remuneração dos professores de alunos com deficiência física tende a variar entre níveis que podem ser vistos como baixos a confortáveis. A maioria dos profissionais nesta área ganha um salário que, embora possa não ser altamente satisfatório, oferece uma qualidade de vida decente. Ainda assim, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional, sugerindo que com dedicação e experiência, é possível alcançar remunerações mais atrativas.
O mercado de trabalho para professores de alunos com deficiência física no Brasil registrou um saldo de 114 contratações até julho de 2025, representando uma redução de 98 em relação ao mesmo período do ano anterior, quando o saldo era de 212. Essa diminuição sugere um ajuste na demanda por esses profissionais, embora ainda haja um saldo positivo, indicando que as contratações superam os desligamentos.
Os setores que mais contribuíram para essas contratações são variados. As atividades de associações de defesa de direitos sociais lideram com 51 novas vagas. Logo atrás, a administração pública em geral adicionou 44 postos de trabalho. O ensino fundamental também se destaca, com 25 novas oportunidades. Já a educação infantil, tanto em creches quanto em pré-escolas, contribuiu com apenas 3 e 2 vagas, respectivamente.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.