Produtor na olericultura de legumes (CBO 6123-05): Imagine um dia cheio de sol, terra fresca e verduras saindo do chão. Essa é a vida de um produtor na olericultura de legumes, que cuida de todas as etapas desde a preparação do solo até a colheita de alimentos saudáveis. A formação necessária é relativamente simples, com apenas o ensino fundamental sendo suficiente, mas a experiência prática é crucial. Os produtores podem ser proprietários, parceiros ou arrendatários, e trabalham de forma independente ou em cooperativas. O trabalho é feito ao ar livre, sujeito às variações climáticas e aos riscos de acidentes com insumos e ferramentas. Apesar dos desafios, a recompensa de ver o fruto do seu trabalho crescer e alimentar outras pessoas é inestimável.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 205 profissionais que atuam como Produtor na olericultura de legumes, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,000 e uma carga horária de 43 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,519.61, enquanto a mediana fica em R$ 2,000, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,800. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 4,513.82, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.
A remuneração dos produtores na olericultura de legumes tende a ser vista como baixa pela maioria dos brasileiros, já que a maioria dos salários se encontra abaixo de R$ 3,000. No entanto, a possibilidade de crescimento profissional é evidente, especialmente quando se observa a diferença substancial entre o primeiro quartil e o top 5%. Essa amplitude sugere que, com dedicação e esforço, há espaço para melhorias significativas na remuneração ao longo da carreira.
O mercado de trabalho para produtores na olericultura de legumes no Brasil até julho de 2025 registra um saldo de contratações de -1, representando uma redução de 15 em relação ao mesmo período do ano anterior, quando o saldo era de 14. Essa diminuição sugere uma desaceleração no ritmo de contratações, possivelmente refletindo mudanças nas demandas agrícolas ou condições econômicas.
No entanto, alguns setores continuam a mostrar sinais de atividade. O cultivo de banana lidera com 8 novas contratações, seguido pelo comércio varejista de hortifrutigranjeiros, que adicionou 4 vagas. A educação infantil, especialmente creches, também contribuiu com 2 novos postos de trabalho. Serviços de organização de feiras e eventos, além de atividades de associações de defesa de direitos sociais, completam o top 5, cada um com 1 nova contratação.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.