O que faz um Produtor na olericultura de frutos e sementes?

Produtor na olericultura de frutos e sementes (CBO 6123-20): Imagine um dia cheio de sol e terra fresca sob seus pés. Essa é a vida de um produtor na olericultura, alguém que cuida de legumes, folhas, raízes e muito mais. Não precisa de diploma universitário para entrar nessa área, basta ter o ensino fundamental e estar disposto a aprender. A rotina é bem dinâmica, pois você precisa lidar com a natureza e suas surpresas, desde preparar o solo até colher os frutos do seu trabalho. Trabalha-se ao ar livre, sujeito às variações climáticas e aos riscos de manipular insumos e ferramentas. Mas, no final do dia, ver aquela horta crescendo é recompensador demais para ignorar.

  • Prepara o local para plantio, garantindo que o solo esteja adequado para receber as sementes ou mudas.
  • Plantar mudas e sementes, cuidando para que cada espécie tenha o espaço e as condições ideais.
  • Controla pragas e doenças, aplicando métodos de controle biológico ou químico conforme necessário.
  • Efetua tratos culturais, como adubação, irrigação e poda, para promover o desenvolvimento saudável das plantas.
  • Gerencia a logística da produção, desde a aquisição de insumos até a distribuição dos produtos.
  • Comercializa os produtos, vendendo diretamente ao consumidor ou através de intermediários.
  • Administra a propriedade, tomando decisões estratégicas sobre a gestão financeira e operacional da horta.

Quanto ganha um Produtor na olericultura de frutos e sementes em Brasil?

Distribuição da remuneração

Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.

Fonte: eSocial, RAIS, GanhaQuanto

No Brasil, cerca de 137 profissionais atuam como Produtor na olericultura de frutos e sementes, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,443.00. No espectro salarial, o primeiro quartil é de R$ 1,207.00, a mediana atinge R$ 1,443.00, o terceiro quartil é de R$ 1,708.00, e o top 5% recebe R$ 2,300.00. Esses números dão uma boa ideia da distribuição de rendimentos dentro dessa ocupação.

Essa remuneração média coloca os produtores na faixa de salários baixos, onde a maioria dos brasileiros não está satisfeita. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% é considerável, sugerindo que há espaço para crescimento profissional. Quem começa com um salário mais baixo tem a oportunidade de avançar e melhorar seu padrão de vida à medida que ganha experiência e destaque na área. Portanto, apesar dos desafios iniciais, a carreira pode oferecer perspectivas positivas de longo prazo.