Produtor de plantas ornamentais (CBO 6124-20): Imagine uma profissão que combina amor pela natureza com um toque de agricultura e um pouco de gestão empresarial. Esses profissionais são os artistas que dão vida aos jardins e flores que enfeitam nossas casas e cidades. Sem exigir um diploma universitário, a formação acontece muitas vezes dentro da própria família, passando de geração em geração. Os produtores de plantas ornamentais lidam com todas as nuances do cultivo, desde a preparação do solo até a comercialização dos produtos finais. Eles trabalham tanto ao ar livre quanto em ambientes protegidos, enfrentando as adversidades do clima e os desafios de lidar com produtos químicos. Em suma, é uma ocupação que une paixão, conhecimento e uma pitada de empreendedorismo.

• Propaga e define espécies e variedades de flores e plantas ornamentais, planejando a melhor localização para a produção.
• Realiza o manejo e o trato cultural das plantas, garantindo que recebam os cuidados adequados para crescer saudáveis.
• Prepara o solo e os substratos para o plantio, garantindo que as plantas tenham as condições ideais para prosperar.
• Colhe e supervisiona a colheita e o armazenamento das plantas, assegurando que estejam em perfeitas condições para venda.
• Implanta a infraestrutura necessária para a produção, como sistemas de irrigação e proteção contra pragas.
• Administra recursos financeiros e pessoal, gerenciando a operação de forma eficiente e lucrativa.
• Comercializa a produção, vendendo diretamente ou através de intermediários, garantindo que as plantas cheguem aos clientes.

Fonte: eSocial, RAIS, GanhaQuanto

No Brasil, cerca de 290 profissionais atuam como Produtor de plantas ornamentais, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,762.00. No espectro salarial, o primeiro quartil é de R$ 1,402.00, a mediana atinge R$ 1,762.00, o terceiro quartil é de R$ 2,281.00, e o top 5% recebe R$ 4,261.00. Esses números dão uma boa ideia da variação de ganhos dentro dessa ocupação.

A remuneração média de R$ 1,762.00 coloca esses profissionais na faixa de salários baixos, onde a maioria dos brasileiros pode encontrar dificuldades para se manter. Contudo, a grande diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional. Quem começa com um salário mais modesto tem a chance de avançar significativamente, tanto em termos de responsabilidade quanto de remuneração, ao longo da carreira.