Produtor de moda (CBO 3751-25): Imagine que você é o arquiteto de um mundo de glamour e estilo, onde cada detalhe faz a diferença entre o comum e o extraordinário. Como produtor de moda, sua missão é criar ambientes que não apenas agradem à vista, mas também impulsionem as vendas e informem os consumidores. Sem uma formação específica exigida, você pode ter chegado ao topo através de experiências práticas, cursos técnicos ou até mesmo uma graduação. No entanto, o que realmente importa é a capacidade de transformar espaços em experiências memoráveis. Seja montando vitrines em lojas de grife ou criando cenografias para eventos, você vive em um mundo onde a beleza e a funcionalidade andam de mãos dadas. E, claro, o horário flexível e a possibilidade de trabalhar por conta própria só adicionam um toque extra de liberdade à sua rotina.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 630 profissionais que atuam como Produtor de moda, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,225.90 e uma carga horária de 43 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,828, enquanto a mediana fica em R$ 2,225.90, com o terceiro quartil chegando a R$ 3,000. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 9,912.38, demonstrando uma discrepância substancial entre os salários mais baixos e os mais altos.
A remuneração de um produtor de moda no Brasil tende a ser vista como baixa a moderada, situando-se principalmente abaixo de R$ 3,000.00, o que pode ser desafiador para a maioria dos profissionais. No entanto, a grande variação entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento e ascensão profissional. Essa oportunidade de progresso pode encorajar muitos a buscar qualificações adicionais e experiências que possam aumentar suas chances de alcançar remunerações mais elevadas.
O mercado de trabalho para produtores de moda no Brasil até julho de 2025 registra um saldo de contratações de 34, uma redução de 6 em relação ao mesmo período do ano passado, quando o saldo era de 40. Essa diminuição sugere que, embora haja demanda por profissionais nesta área, o ritmo de crescimento está mais lento do que no ano anterior.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações são o comércio varejista de artigos do vestuário e acessórios, com 11 novas vagas. Logo atrás, a fabricação de artigos do vestuário, produzidos em malharias e tricotagens, exceto meias, adicionou 9 vagas. O comércio atacadista de artigos do vestuário e acessórios, exceto profissionais e de segurança, também se destaca com 8 novas oportunidades. Serviços combinados de escritório e apoio administrativo trouxeram 6 novas vagas, enquanto a confecção de peças do vestuário, exceto roupas íntimas e as confeccionadas sob medida, adicionou 5 vagas.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.