Produtor de árvores frutíferas (CBO 6125-05): Imagine um dia cheio de sol, com o aroma de terra molhada e o som de pássaros cantando. Essa é a rotina diária de quem escolheu a profissão de produtor de árvores frutíferas. Esses heróis da fruta não precisam de diplomas universitários, mas sim de um ensino fundamental e muita prática. A formação acontece na própria propriedade, com a ajuda de familiares e orientações de órgãos governamentais. Os produtores trabalham ao ar livre, enfrentando todas as adversidades climáticas, desde o calor escaldante até a chuva torrencial. Além disso, eles têm que lidar com a possibilidade de encontros inesperados com insetos e répteis venenosos. Apesar de todas essas dificuldades, a recompensa de colher frutos frescos e saudáveis é o que mantém esses profissionais apaixonados pelo que fazem.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 305 profissionais que atuam como Produtor de árvores frutíferas, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,961 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,727.50, enquanto a mediana fica em R$ 1,961, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,567.99. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 3,570.66, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.
Com uma remuneração que geralmente varia entre R$ 1,727.50 e R$ 2,567.99, a maioria dos produtores de árvores frutíferas no Brasil ganha um salário que pode ser considerado baixo no contexto nacional, onde remunerações abaixo de R$ 3,000.00 são frequentemente associadas a insatisfação. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional, permitindo que os trabalhadores busquem melhorias salariais à medida que adquirem mais experiência e habilidades.
O mercado de trabalho para produtores de árvores frutíferas no Brasil tem mostrado sinais de recuperação. Até julho de 2025, o saldo de contratações subiu para 20, representando um aumento de 25 em comparação com o mesmo período do ano anterior, quando o saldo era de -5. Esses números indicam uma reversão na tendência negativa e um sinal positivo para o setor agrícola.
Os setores que mais têm contribuído para essa recuperação são os cultivos específicos de frutas. O cultivo de cítricos, exceto laranja, lidera com 8 novas contratações. Em segundo lugar, o comércio atacadista de bebidas e o cultivo de laranja e maçã compartilham o segundo lugar com 6 contratações cada. O cultivo de uva completa o top 5, com 2 novas vagas. Esses dados revelam uma diversificação das oportunidades de emprego dentro do setor frutífero.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.