Preparador de tintas (fábrica de tecidos) (CBO 3117-20): Imagine que você tem o dom de distinguir entre milhares de tons de azul, rosa e verde. Agora, imagine que esse dom é usado para criar as cores mais vibrantes e sutis para os tecidos que vestimos. Esses são os preparadores de tintas, os artistas invisíveis da indústria têxtil. Embora a escolaridade não seja o fator mais importante, é necessário ter um olho apurado para cores e passar por testes e cursos profissionalizantes de até 200 horas. Com experiência de um a dois anos, esses profissionais trabalham em ambientes fechados, muitas vezes em turnos diurnos, e podem enfrentar exposição a materiais tóxicos e ruído intenso. Mas, no final do dia, eles têm a satisfação de ver suas criações coloridas em roupas e acessórios.

• Desenvolvem cartelas de cores para a produção de artigos têxteis, do vestuário, couros e papéis.
• Implementam receitas de cores para garantir a consistência e qualidade dos produtos.
• Controlam a qualidade dos processos de estamparia, impressão e tingimento, garantindo que a cor esteja conforme o esperado.
• Realizam experimentos em laboratório para desenvolver novas cores e combinações.
• Trabalham em equipe, colaborando com outros profissionais para garantir a eficiência e a qualidade do trabalho.
• Seguem normas de segurança, saúde e meio ambiente, priorizando a segurança em todos os momentos.
• Atuam sob supervisão permanente, mantendo a comunicação constante com supervisores e coordenadores.

No Brasil, foram levantados 457 profissionais que atuam como Preparador de tintas (fábrica de tecidos), com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,633 e uma carga horária de 43 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,313.48, enquanto a mediana fica em R$ 2,633, com o terceiro quartil chegando a R$ 3,477.08. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 5,454.55, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.

A remuneração dos preparadores de tintas, que oscila entre R$ 2,313.48 e R$ 3,477.08, encontra-se em uma faixa que pode ser vista como modesta no contexto brasileiro, onde salários abaixo de R$ 3,000.00 são comuns e podem gerar insatisfação. No entanto, a discrepância entre o primeiro quartil e o top 5% aponta para oportunidades de crescimento profissional, sugerindo que com dedicação e habilidades adicionais, é possível alcançar remunerações mais confortáveis.