O que faz um Preparador de solas e palmilhas?

Preparador de solas e palmilhas (CBO 7641-20): Imagine que você está na linha de frente da criação de um par de sapatos, desde a concepção da sola até a montagem final. Essa é a vida de um preparador de solas e palmilhas. Não é preciso ter um diploma universitário para entrar nessa profissão; o ensino fundamental é suficiente. No entanto, a prática é a chave para dominar o ofício, e isso geralmente acontece ao longo de um a dois anos de experiência. Trabalhar nesse ramo significa passar o dia em um ambiente fechado, muitas vezes em turnos, e lidar com equipamentos que podem ser barulhentos ou até mesmo emitir gases tóxicos. Apesar dos desafios, a sensação de ver um calçado sendo formado peça por peça é inegavelmente gratificante.

  • Organizam o corte de peças para a confecção de calçados, garantindo que cada pedaço esteja no tamanho e forma corretos.
  • Cortam as peças usando máquinas especializadas, com precisão e cuidado.
  • Preparam peças da parte superior do calçado, como a palmilha e o salto, que são fundamentais para o conforto e a estética do produto final.
  • Realizam inspeções nos componentes dos calçados, garantindo que tudo esteja em ordem antes de seguir para a montagem.
  • Trabalham em conformidade com normas e procedimentos técnicos, de qualidade, segurança, meio ambiente e saúde, para garantir que cada calçado produzido seja seguro e de alta qualidade.
  • São supervisionados por gerentes ou chefes de setor, que garantem que todas as etapas sejam seguidas corretamente.

Quanto ganha um Preparador de solas e palmilhas em Brasil?

Distribuição da remuneração

Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.

Fonte: eSocial, RAIS, GanhaQuanto

No Brasil, cerca de 7,778 profissionais atuam como Preparador de solas e palmilhas, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,734.00. No espectro salarial, o primeiro quartil é de R$ 1,456.00, a mediana atinge R$ 1,734.00, o terceiro quartil é de R$ 2,027.00, e o top 5% recebe R$ 2,571.00. Esses números oferecem uma visão clara da distribuição de rendimentos dentro dessa ocupação.

Essa remuneração média coloca os preparadores de solas e palmilhas em uma faixa de salários que, embora não seja das mais altas, permite uma certa qualidade de vida para a maioria dos brasileiros. A diferença entre o primeiro quartil e o top 5% é considerável, indicando que há espaço para crescimento profissional. Isso sugere que, com dedicação e experiência, é possível avançar na carreira e alcançar remunerações mais atrativas, proporcionando uma melhoria substancial na situação financeira.