Preparador de estruturas metálicas (CBO 7242-20): Imagine que você é o arquiteto de gigantes de metal, construindo estruturas que vão desde as esbeltas torres de edifícios até as imponentes estruturas de aeronaves. Essa é a vida de um preparador de estruturas metálicas. Para entrar nesse mundo, você precisa apenas do ensino fundamental e de um curso básico de qualificação profissional de até 200 horas. A prática é a chave para dominar o ofício, e você vai aprender tudo no próprio local de trabalho. As condições de trabalho variam bastante, desde a indústria de transformação até a construção civil, passando por estaleiros e aeronáutica. Trabalha-se em ambientes fechados, geralmente durante o dia, e ocasionalmente há exposição a radiação e ruídos intensos. Apesar de algumas tarefas estarem sendo automatizadas, a habilidade manual e a precisão continuam sendo fundamentais.

• Confeccionam gabaritos e modelos de peças de estruturas metálicas, garantindo que cada peça seja perfeitamente ajustada.
• Preparam peças da estrutura, cortando, dobrando e moldando metais para criar as formas desejadas.
• Montam, instalam e recuperam estruturas metálicas, unindo todas as peças para formar a estrutura final.
• Realizam manutenção produtiva de máquinas e equipamentos, garantindo que tudo funcione perfeitamente.
• Organizam o local de trabalho, mantendo tudo limpo e seguro para o trabalho.
• Seguem normas e procedimentos técnicos, de qualidade, segurança e preservação do meio ambiente, garantindo que tudo seja feito de maneira segura e sustentável.

Fonte: eSocial, RAIS, GanhaQuanto

No Brasil, cerca de 40,903 profissionais atuam como Preparador de estruturas metálicas, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,807.00. No espectro salarial, o primeiro quartil é de R$ 1,477.00, a mediana atinge R$ 1,807.00, o terceiro quartil é de R$ 2,220.00, e o top 5% recebe R$ 3,006.00. Esses números dão uma boa ideia da variação de ganhos dentro dessa ocupação.

A remuneração média de R$ 1,807.00 coloca esses profissionais na faixa de salários baixos, onde a maioria dos brasileiros pode não estar totalmente satisfeita. Contudo, a grande diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional substancial. Essa amplitude salarial sugere que, com esforço e dedicação, é possível alcançar remunerações mais atrativas, proporcionando uma melhoria significativa na qualidade de vida.