Preparador de esmaltes (cerâmica) (CBO 8231-25): Imagine que você está na cozinha da cerâmica, onde a receita é uma mistura de ingredientes químicos e minerais, e o resultado final é um lote de esmaltes brilhantes e resistentes. Esses preparadores são os chefs desse mundo, cuidando de cada detalhe desde a preparação dos componentes até o monitoramento da produção. Com uma formação básica que varia de quarta a oitava série do ensino fundamental, eles ganham suas habilidades na cozinha mesmo, com um período de aprendizado que dura entre um e dois anos. Trabalham em ambientes fechados, muitas vezes em turnos diurnos ou noturnos, enfrentando condições que podem incluir exposição a materiais tóxicos, ruído intenso e altas temperaturas. Mas, assim como qualquer chef, a satisfação de ver o produto final é o que mantém esses preparadores motivados.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 1.678 profissionais que atuam como Preparador de esmaltes (cerâmica), com uma remuneração média que gira em torno de R$ 3,523.93 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,580, enquanto a mediana fica em R$ 3,523.93, com o terceiro quartil chegando a R$ 4,431. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 6,259.41, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.
A remuneração dos preparadores de esmaltes (cerâmica) no Brasil varia entre R$ 2,580 e R$ 4,431, situando-se em uma faixa que pode ser vista como modesta, mas que oferece uma qualidade de vida razoável. Embora a maioria dos profissionais esteja nessa faixa salarial, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional. Essa variação sugere que, com dedicação e desenvolvimento de habilidades, os preparadores podem alavancar suas carreiras e alcançar remunerações mais elevadas.
O mercado de trabalho para preparadores de esmaltes (cerâmica) no Brasil registrou um saldo de 22 contratações até julho de 2025, representando uma redução de 9 em relação ao mesmo período do ano anterior. Essa diminuição sugere que o setor cerâmico está enfrentando desafios, embora ainda haja demanda por profissionais qualificados nesta área.
Na análise dos setores que mais contrataram, a fabricação de azulejos e pisos destaca-se com 18 novas vagas. O comércio varejista de materiais de construção também contribuiu positivamente, com 2 contratações. Os setores de fabricação de cosméticos, locação de mão de obra temporária e fabricação de outros produtos de metal completam a lista, cada um com 1 nova vaga. Esses dados indicam que a indústria cerâmica continua a ser o principal empregador para esta ocupação.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.