Prensador de frutas (exceto oleaginosas) (CBO 8414-64): Imagine um mundo onde cada fruta é transformada em suco, néctar ou até mesmo em ração animal. Essa é a magia que os prensadores de frutas criam diariamente. Para entrar nesse universo, basta ter o ensino fundamental completo e um curso básico de qualificação profissional de aproximadamente 200 horas. Com um a dois anos de experiência, você estará pronto para enfrentar as exigências do trabalho, que incluem operar câmaras frias, prensar frutas e grãos, e extrair óleos e farelos vegetais. Trabalhar nessa área significa estar em equipe, sob supervisão constante, em ambientes fechados e em turnos que variam entre diurno e noturno. Apesar das condições de trabalho que podem ser desafiadoras, como exposição a ruídos intensos e altas temperaturas, a recompensa de ver o resultado final é inegável.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 1,009 profissionais que atuam como Prensador de frutas (exceto oleaginosas), com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,171.37 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,550,00, enquanto a mediana fica em R$ 2,171.37, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,741.01. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 3,349.23, demonstrando uma variação dentro da ocupação.
Com uma remuneração que geralmente varia entre R$ 1,550,00 e R$ 2,741.01, a maioria dos prensadores de frutas ganha um salário que pode ser considerado baixo no contexto brasileiro, onde remunerações abaixo de R$ 3,000.00 são frequentemente associadas a insatisfação. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional, sugerindo que com dedicação e experiência, é possível alcançar remunerações mais atrativas.
O mercado de trabalho para prensadores de frutas no Brasil até julho de 2025 registra um saldo de contratações de -85, representando uma redução significativa de 66 em comparação ao mesmo período do ano passado. Essa queda sugere que o setor enfrenta desafios na geração de empregos, especialmente quando comparado aos números anteriores.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações são, em primeiro lugar, o comércio varejista de hortifrutigranjeiros, com um saldo de 6. Logo atrás, restaurantes e similares somam 2 novas vagas. A fabricação de produtos de carne, o fornecimento de alimentos preparados para consumo domiciliar e os serviços combinados de escritório e apoio administrativo compartilham o último lugar, cada um com um saldo de 1.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.