O que faz um Prensador de couros e peles?

Prensador de couros e peles (CBO 7623-30): Essa é uma ocupação que mistura arte e ciência, transformando couros e peles em produtos finos e duráveis. Os prensadores de couros e peles são os artistas invisíveis por trás de bolsas, sapatos e outros acessórios de couro. Para entrar nesse mundo, você precisa ter pelo menos o ensino fundamental completo e completar um curso de qualificação profissional de 200 horas. A experiência é crucial, e você pode levar de um a dois anos para dominar completamente as habilidades necessárias. As condições de trabalho incluem atuar em equipe, sob supervisão constante e em turnos variados. Às vezes, há exposição a materiais tóxicos e ruídos intensos, mas o resultado final compensa todo o esforço.

  • Recurtem couros e peles para prepará-los para o acabamento.
  • Controlam processos e operações de acabamento utilizando máquinas e equipamentos especializados.
  • Pré-acabam, acabam e expedem couros e peles, garantindo a qualidade dos produtos.
  • Trabalham em conformidade com normas e procedimentos técnicos, de qualidade, segurança, meio ambiente, higiene e saúde.
  • Realizam tarefas sob supervisão permanente, em rodízio de turnos.
  • Executam tarefas em equipe, colaborando para a eficiência e qualidade do trabalho.
  • Estão expostos a materiais tóxicos e ruído intenso, mas seguem rigorosas medidas de segurança.

Quanto ganha um Prensador de couros e peles em Brasil?

Distribuição da remuneração

Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.

Fonte: eSocial, RAIS, GanhaQuanto

No Brasil, cerca de 222 profissionais atuam como Prensador de couros e peles, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,152.00. No espectro salarial, o primeiro quartil é de R$ 1,815.00, a mediana atinge R$ 2,152.00, o terceiro quartil é de R$ 2,518.00, e o top 5% recebe R$ 3,214.00. Esses números dão uma boa ideia da variação de ganhos dentro dessa ocupação.

Essa remuneração média coloca os Prensalores de couros e peles em uma faixa de salário que, embora não seja das mais altas, permite uma qualidade de vida decente para a maioria dos brasileiros. A diferença entre o primeiro quartil e o top 5% é considerável, indicando que há espaço para crescimento profissional. Com esforço e dedicação, é possível avançar na carreira e alcançar remunerações mais atrativas, tornando essa ocupação uma opção viável para quem busca estabilidade e progressão.