Praça da Marinha (CBO 103-15): Imagine uma vida dedicada à defesa do país, onde cada dia é uma nova aventura no mar. Os praças da Marinha são os heróis anônimos que fazem parte das forças armadas brasileiras. Para entrar nessa carreira, é necessário passar por um concurso público para as escolas de formação de graduados, que podem incluir ensino fundamental ou médio. Após o curso, você se torna marinheiro e começa a frequentar estágios e cursos que te capacitam para funções administrativas, operacionais e técnicas. As condições de trabalho são bastante variadas, desde o convívio em navios até o treinamento em terra firme, sempre sujeitos a avaliações rigorosas e promoções graduais.

• Servem voluntária ou obrigatoriamente às Forças Armadas, dedicando-se exclusivamente a esse serviço.
• Frequentam cursos e programas de treinamento para se qualificar em funções administrativas, operacionais e técnicas.
• Participam de estágios que os preparam para diferentes situações e desafios militares.
• Realizam avaliações periódicas para progredir na carreira militar.
• Exercem funções em navios, bases navais e outras instalações militares, adaptando-se a diferentes ambientes e condições.
• Seguem estritamente as normas e regulamentos das Forças Armadas, garantindo a disciplina e a eficácia das operações.
• Participam de missões de defesa e proteção nacional, contribuindo para a segurança do país.
• Aceitam a hierarquia militar, respeitando as graduações e as ordens superiores.

No Brasil, foram levantados 114 profissionais que atuam como Praça da marinha, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,875.69 e uma carga horária de 42 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,315.82, enquanto a mediana fica em R$ 1,875.69, com o terceiro quartil chegando a R$ 3,342.57. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 8,347.78, demonstrando uma discrepância substancial entre os salários mais baixos e os mais altos.

A remuneração de uma Praça da Marinha tende a variar bastante, situando-se majoritariamente em níveis que podem ser considerados modestos no contexto brasileiro, onde salários abaixo de R$ 3,000.00 são comuns e podem gerar insatisfação. No entanto, a possibilidade de crescimento profissional é evidente, dada a considerável diferença entre o primeiro quartil e o top 5%. Essa variação sugere que, com dedicação e progresso na carreira, há espaço para aumentos significativos no salário.