Poceiro (edificações) (CBO 7170-15): Imagine que você tem a habilidade de transformar um prédio imponente em uma pilha de entulho, ou de preparar o terreno para que uma nova construção surja do nada. Essa é a vida de um poceiro, um profissional que trabalha na demolição de edifícios, na preparação de canteiros de obras e na execução de escavações. Para entrar nesse mundo, não é necessário ter um diploma universitário, mas sim uma formação básica de cerca de 200 horas, além de um pouco de experiência prática, que geralmente não ultrapassa um ano. Os poceiros trabalham ao ar livre, enfrentando as intempéries e a poeira, mas também têm a satisfação de ver suas mãos moldando o cenário urbano.

• Demolir edificações de concreto, alvenaria e outras estruturas, usando equipamentos especializados.
• Preparar canteiros de obras, limpando a área e compactando solos para garantir uma base sólida.
• Efetuar manutenção de primeiro nível, limpando e verificando as condições dos equipamentos e ferramentas.
• Realizar escavações, preparando o terreno para futuras construções.
• Preparar massa de concreto e outros materiais, garantindo que os componentes estejam misturados corretamente.
• Trabalhar em equipe, colaborando com colegas para cumprir as metas de projeto.
• Atuar sob supervisão ocasional, mantendo a comunicação com supervisores e coordenadores.
• Lidar com pressões de produção, equilibrando a velocidade de trabalho com a qualidade dos resultados.

No Brasil, foram levantados 1,332 profissionais que atuam como Poceiro (edificações), com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,066.01 e uma carga horária de 43 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,533.50, enquanto a mediana fica em R$ 2,066.01, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,430.80. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 2,729.88, demonstrando uma variação dentro da ocupação.

A remuneração de um poceiro (edificações) tende a ser vista como baixa no contexto brasileiro, já que a maioria dos salários abaixo de R$ 3,000.00 é associada à insatisfação. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional. Embora a margem de crescimento seja limitada, a possibilidade de melhorias salariais com experiência e habilidades adicionais é real, proporcionando uma perspectiva positiva para quem ingressa nesta carreira.