Planejista (CBO 3911-20): Imagine uma fábrica ou empresa industrial como um grande navio, onde cada peça, cada máquina e cada operário precisa estar no lugar certo e na hora certa para que tudo funcione harmoniosamente. Os planejistas são os pilotos desse navio, garantindo que tudo esteja em ordem. Para embarcar nessa jornada, é necessário ter um curso técnico de nível médio na área de atuação, e após um ou dois anos de experiência, você estará pronto para navegar sozinho. Esses profissionais trabalham em diversas indústrias, desde a construção civil até a indústria automobilística, enfrentando condições variadas, incluindo turnos e ambientes potencialmente desafiadores.

• Planejam e controlam a produção, garantindo que tudo esteja em ordem e dentro dos prazos.
• Controlam suprimentos, monitorando a matéria-prima e outros insumos necessários para a produção.
• Programam a manutenção de máquinas e equipamentos, assegurando que tudo esteja em boas condições.
• Tratam informações, mantendo registros de cadastros e elaborando relatórios.
• Redigem instruções de trabalho, facilitando a execução das tarefas pelos demais membros da equipe.
• Trabalham em equipe, colaborando com colegas para garantir a eficiência e a qualidade do trabalho.
• Seguem normas de segurança, priorizando a integridade de todos no ambiente de trabalho.

No Brasil, foram levantados 4,294 profissionais que atuam como Planejista, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 4,375.83 e uma carga horária de 45 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 3,000.00, enquanto a mediana fica em R$ 4,375.83, com o terceiro quartil chegando a R$ 6,652.30. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 13,315.90, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.

Os planejistas no Brasil têm uma remuneração que, em sua maioria, varia entre R$ 3,000.00 e R$ 6,652.30, o que pode ser considerado satisfatório para muitos trabalhadores, já que remunerações acima de R$ 3,000.00 permitem uma melhor qualidade de vida. No entanto, a grande diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional e financeiro, incentivando os profissionais a buscar qualificações adicionais e experiências que possam aumentar seu valor no mercado.