Pintor de veículos (reparação) (CBO 9913-15): Imagine que você acordou com um carro laranja na garagem, mas você queria um azul. Quem vai transformar esse sonho em realidade? Sim, o pintor de veículos! Esses artistas automotivos não só dão nova vida aos carros, mas também garantem que eles voltem às ruas com um acabamento impecável. Para entrar nesse mundo colorido, é necessário ter o ensino médio completo e um curso básico de qualificação profissional de aproximadamente 200 horas. Com um a dois anos de experiência, você estará pronto para enfrentar as cores e texturas dos veículos. O trabalho é feito em equipe, com supervisão constante, e pode acontecer tanto em ambientes fechados quanto ao ar livre. Além disso, os pintores lidam com materiais potencialmente tóxicos, então é fundamental seguir todas as normas de segurança e higiene.

• Analisam o veículo para determinar quais reparos são necessários antes de começar a pintura.
• Realizam o desmonte e preparam a lataria do veículo para os serviços de lanternagem e pintura.
• Preparam e aplicam tintas de maneira uniforme e cuidadosa, garantindo um acabamento perfeito.
• Confeccionam peças simples para pequenos reparos, utilizando habilidades manuais e criativas.
• Seguem normas de segurança, higiene, qualidade e proteção ao meio ambiente durante todo o processo.
• Trabalham em equipe, colaborando com outros profissionais para garantir a eficiência e a qualidade do trabalho.
• Montam o veículo após a pintura, garantindo que tudo esteja no lugar correto e funcionando perfeitamente.

No Brasil, foram levantados 12,882 profissionais que atuam como Pintor de veículos (reparação), com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,323.39 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,795, enquanto a mediana fica em R$ 2,323.39, com o terceiro quartil chegando a R$ 3,150. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 4,819.12, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.

Os pintores de veículos (reparação) no Brasil recebem salários que podem variar bastante, mas a maioria encontra-se em uma faixa que é considerada baixa a moderada no contexto nacional. Embora a remuneração média esteja abaixo do que muitos brasileiros considerariam ideal, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional. Essa oportunidade de ascensão pode ser encorajadora para quem busca melhorar sua situação financeira ao longo da carreira.