Pesquisador em saúde coletiva (CBO 2033-20): Imagine uma profissão onde você não apenas busca soluções para problemas de saúde, mas também influencia políticas públicas e educa futuros profissionais. Essa é a vida de um pesquisador em saúde coletiva. Para embarcar nesta jornada, é necessário ter um diploma superior em ciências da saúde, além de especializações, mestrado ou doutorado. A experiência mínima de quatro a cinco anos em pesquisa é fundamental para alcançar a titularidade. Os pesquisadores trabalham em ambientes variados, desde universidades até grandes empresas, e frequentemente integram equipes multidisciplinares. Além disso, eles podem enfrentar situações que exigem cuidados especiais, como exposição a patógenos e materiais tóxicos.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 2,627 profissionais que atuam como Pesquisador em saúde coletiva, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 12,085 e uma carga horária de 50 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 6,928.55, enquanto a mediana fica em R$ 12,085, com o terceiro quartil chegando a R$ 21,423.3. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 25,033.7, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
A remuneração de pesquisadores em saúde coletiva varia bastante, mas a maioria dos profissionais ganha um salário que pode ser considerado confortável a alto, no contexto brasileiro. A diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica uma margem significativa para crescimento profissional, sugerindo que com dedicação e habilidades adicionais, há espaço para aumentos salariais expressivos. Essa oportunidade de progresso pode ser um incentivo para quem busca uma carreira duradoura nesta área.
O mercado de trabalho para pesquisadores em saúde coletiva no Brasil registrou um saldo de 21 contratações até julho de 2025, uma pequena redução de apenas uma contratação em relação ao mesmo período do ano anterior. Apesar da leve queda, o saldo positivo continua a indicar um cenário favorável para profissionais nesta área, refletindo a importância contínua da pesquisa em saúde pública.
Na ponta dos setores que mais estão contratando, a fabricação de medicamentos alopáticos para uso humano se destaca, com 68 novas vagas. Logo atrás, a administração pública em geral também tem contribuído significativamente, com 13 contratações. Os serviços combinados de escritório e apoio administrativo, atividades de apoio à gestão de saúde e consultoria em gestão empresarial completam a lista, com saldos menores, mas ainda relevantes, de 3, 2 e 1 contratação, respectivamente.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.