O que faz um Pesquisador em história?

Pesquisador em história (CBO 2035-20): Imagine alguém que passa seus dias mergulhado em livros antigos, documentos amarelados e registros históricos, buscando entender como as sociedades evoluíram ao longo dos séculos. Esses são os pesquisadores em história, profissionais que dedicam sua vida a desvendar os segredos do passado. Para se tornar um desses detetives do tempo, você precisa de um diploma universitário completo, além de um mestrado ou cursos de especialização. Geralmente, esses profissionais têm pelo menos três a quatro anos de experiência, muitas vezes obtida sob a supervisão de outros pesquisadores mais experientes. Eles podem atuar em universidades, fundações, institutos de pesquisa, ONGs e até mesmo em órgãos públicos, trabalhando tanto de forma independente quanto em equipes multidisciplinares.

  • Formulam objetos de estudo: Definem temas e questões específicas para investigação histórica.
  • Realizam coleta de dados: Recolhem informações de fontes primárias e secundárias, como arquivos, bibliotecas e bancos de dados digitais.
  • Analisam e interpretam dados: Utilizam métodos científicos para analisar as informações coletadas e extrair conclusões significativas.
  • Disseminam resultados: Publicam artigos, livros e relatórios, compartilhando descobertas com a comunidade acadêmica e o público em geral.
  • Planejam e coordenam atividades de pesquisa: Organizam projetos, definem cronogramas e gerenciam recursos.
  • Podem dar aulas: Em alguns casos, participam do ensino em universidades e outras instituições de ensino superior.
  • Trabalham em diversos setores: Atuam em universidades, institutos de pesquisa, ONGs, órgãos públicos e empresas privadas.

Ocupações relacionadas


Quanto ganha um Pesquisador em história em Brasil?

Distribuição da remuneração

Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.

Fonte: eSocial, RAIS, GanhaQuanto

No Brasil, foram levantados 698 profissionais que atuam como Pesquisador em história, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 5,841.07 e uma carga horária de 40 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 4,114.27, enquanto a mediana fica em R$ 5,841.07, com o terceiro quartil chegando a R$ 8,415.82. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 16,191.50, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.

A remuneração de pesquisadores em história no Brasil tende a ser vista como confortável, situada acima de R$ 5,000.00, o que geralmente proporciona uma melhor qualidade de vida. No entanto, a margem de crescimento é notável, especialmente quando se compara o primeiro quartil ao top 5%. Isso sugere que, com dedicação e talento, há espaço para ascensão financeira e profissional nesta área, tornando a carreira bastante promissora para aqueles que buscam uma remuneração mais alta.

📅 Dados atualizados até 2025-07-31

Movimentação de Pesquisador em história em Brasil

O mercado de trabalho para pesquisadores em história no Brasil até julho de 2025 registra um saldo de contratações negativo de -7, representando uma queda de 33 em comparação com o mesmo período do ano anterior, quando o saldo era positivo em 26. Essa redução sugere que o setor enfrenta desafios na geração de empregos, contrastando com o cenário otimista do ano passado.

Os setores que mais têm contribuído para as contratações de pesquisadores em história são, em primeiro lugar, as atividades de televisão aberta, com 3 novos postos de trabalho. Em segundo lugar, o desenvolvimento e licenciamento de programas de computador não customizáveis, juntamente com suporte técnico e manutenção em TI, ambos com 2 vagas. Educação superior e pesquisa experimental em ciências físicas e naturais completam a lista, ambas com 1 vaga cada.

Contratações e Demissões

Número de contratações e demissões por trimestre.

Fonte: CAGED, GanhaQuanto

Saldo Líquido

Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.

Fonte: CAGED, GanhaQuanto
📅 Dados atualizados até 2025-07-31