Pesquisador em economia (CBO 2035-10): Imagine alguém que passa o dia inteiro mergulhado em números, gráficos e tendências econômicas, tentando decifrar o que está por trás dos movimentos financeiros do mundo. Essa é a vida de um pesquisador em economia. Para chegar lá, você precisa de um diploma universitário completo, além de um mestrado ou cursos de especialização. A jornada é longa, mas recompensadora, pois esses profissionais são os detetives que resolvem os mistérios econômicos. Eles podem trabalhar em universidades, fundações, ONGs, empresas ou órgãos públicos, sempre buscando entender melhor o mundo econômico ao nosso redor.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 274 profissionais que atuam como Pesquisador em economia, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 30,862.90 e uma carga horária de 41 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 17,000, enquanto a mediana fica em R$ 30,862.90, com o terceiro quartil chegando a R$ 32,500. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 39,133.30, demonstrando uma variação relativamente estreita dentro da ocupação.
Os pesquisadores em economia no Brasil têm uma remuneração que, em sua maioria, é vista como muito alta e satisfatória para a maioria dos brasileiros, situando-se acima de R$ 30,000.00. Ainda que a faixa salarial seja bastante compacta, com pouca diferença entre o primeiro quartil e o top 5%, isso não significa que o crescimento profissional esteja limitado. Na verdade, indica que a entrada nessa carreira já oferece uma remuneração bastante atraente, com espaço para progressão e reconhecimento financeiro à medida que o profissional se desenvolve.
O mercado de trabalho para pesquisadores em economia no Brasil até julho de 2025 registra um saldo de contratações de apenas 2, representando uma redução de 3 em relação ao mesmo período do ano passado. Essa diminuição sugere que o ritmo de crescimento no setor econômico está mais lento, embora ainda haja demanda por profissionais qualificados.
Os setores que mais têm contribuído para essas contratações são a consultoria em gestão empresarial e a educação superior, ambas com um saldo de 2. Em seguida, atividades de associações de defesa de direitos sociais somam 1, enquanto setores como outras atividades de ensino e a fabricação de celulose e pastas para papel não contribuíram com novas vagas neste período.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.