Pesquisador em ciências sociais e humanas (CBO 2035-05): Esses profissionais são os detetives do mundo social, mergulhando em enigmas humanos e sociais para desvendar verdades ocultas. Para se tornar um desses investigadores, você precisa de uma formação sólida, com pelo menos um curso universitário completo e um mestrado ou cursos de especialização nas áreas de conhecimento mencionadas. A jornada é longa, mas recompensadora, com pelo menos três a quatro anos de experiência sob supervisão de outros pesquisadores. Os pesquisadores atuam em diversos ambientes, desde fundações e instituições de pesquisa até universidades e ONGs, e podem trabalhar individualmente ou em equipes multidisciplinares.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 1,443 profissionais que atuam como Pesquisador em ciências sociais e humanas, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 8,680 e uma carga horária de 40 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 5,020, enquanto a mediana fica em R$ 8,680, com o terceiro quartil chegando a R$ 12,812.4. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 20,507.6, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
Os pesquisadores em ciências sociais e humanas no Brasil têm uma remuneração que, na maioria dos casos, pode ser considerada confortável, situada acima de R$ 5,000. No entanto, a margem de crescimento é notável, especialmente quando comparado ao primeiro quartil. Isso indica que, com dedicação e experiência, há oportunidades claras de ascensão profissional e aumento salarial, tornando a carreira bastante promissora para aqueles que buscam desenvolvimento contínuo.
O mercado de trabalho para pesquisadores em ciências sociais e humanas no Brasil até julho de 2025 registra um saldo de contratações de -57, representando uma queda significativa de 125 em comparação ao mesmo período do ano anterior, quando o saldo era de 68. Essa redução sugere que o setor enfrenta desafios na geração de empregos, possivelmente refletindo mudanças nas demandas do mercado ou na economia geral.
Entre os setores que mais têm contratado pesquisadores, a educação superior, especialmente na área de pós-graduação e extensão, lidera com 14 novas vagas. Em segundo lugar, serviços de arquitetura e atividades de associações de defesa de direitos sociais, ambos com 12 vagas. O desenvolvimento de programas de computador não customizáveis e atividades de organizações religiosas ou filosóficas também contribuíram, com 6 e 2 vagas, respectivamente.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.