Pesquisador em ciências florestais (CBO 2034-20): Imagine alguém que passa seus dias entre árvores, rios e campos, buscando soluções para os desafios ambientais e agrícolas. Esses profissionais são os verdadeiros detetives da natureza, investigando tudo desde a melhor maneira de cultivar árvores até como proteger espécies ameaçadas. Para se tornar um pesquisador em ciências florestais, você precisa de uma formação sólida, geralmente um diploma superior e, muitas vezes, uma pós-graduação. A jornada começa como auxiliar ou assistente, e com cinco anos de experiência, você pode chegar ao topo. Trabalham tanto na esfera pública quanto privada, em universidades, empresas e institutos de pesquisa, enfrentando condições variadas, desde laboratórios climatizados até áreas de campo com exposição a elementos naturais e, às vezes, a materiais tóxicos.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 112 profissionais que atuam como Pesquisador em ciências florestais, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 6,500 e uma carga horária de 41 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 3,915.50, enquanto a mediana fica em R$ 6,500, com o terceiro quartil chegando a R$ 10,000. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 22,896.30, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
A remuneração de um pesquisador em ciências florestais, que oscila entre R$ 3,915.50 e R$ 10,000, é considerada bastante satisfatória para a maioria dos brasileiros, já que remunerações acima de R$ 5,000 são vistas como confortáveis. Ainda mais encorajador é o fato de que há espaço para crescimento profissional, com a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% sendo bastante expressiva. Isso indica que, com dedicação e esforço, é possível alcançar níveis de remuneração altamente desejáveis nesta área.
O mercado de trabalho para pesquisadores em ciências florestais no Brasil até julho de 2025 registra um saldo de 4 contratações, representando uma redução de 9 em comparação ao mesmo período do ano passado. Essa diminuição sugere que o setor está enfrentando desafios, talvez relacionados à economia ou mudanças na demanda por pesquisas florestais.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações são a pesquisa e desenvolvimento experimental em ciências físicas e naturais, juntamente com atividades de administração de fundos por contrato ou comissão, ambos com 3 novas vagas. A fabricação de celulose e outras pastas para a fabricação de papel, preparação de documentos e serviços de apoio administrativo, além dos serviços de agronomia e consultoria agrícola, completam o top 5, cada um com 1 vaga adicional.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.