Pesquisador em ciências da terra e meio ambiente (CBO 2031-10): Imagine que você tem a habilidade de decifrar os segredos da Terra, desde as camadas mais profundas do núcleo terrestre até as nuvens que flutuam no céu. Esses profissionais são os verdadeiros detetives da natureza, dedicados a entender nosso planeta e como cuidar dele. Para se tornar um desses heróis da ciência, você precisa de um diploma de graduação e, geralmente, uma pós-graduação. A experiência varia, mas muitos têm mais de cinco anos de prática no campo. Os pesquisadores trabalham tanto em laboratórios quanto ao ar livre, às vezes enfrentando condições adversas, mas sempre com o objetivo de descobrir novas maneiras de proteger nosso mundo.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 481 profissionais que atuam como Pesquisador em ciências da terra e meio ambiente, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 7,112.95 e uma carga horária de 42 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 4,818, enquanto a mediana fica em R$ 7,112.95, com o terceiro quartil chegando a R$ 12,261.50. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 22,294.60, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
A remuneração de pesquisadores em ciências da terra e meio ambiente no Brasil é bastante variável, mas a maioria dos profissionais ganha um salário que pode ser considerado confortável, situado acima de R$ 5,000.00. No entanto, a grande diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional e financeiro. Essa amplitude salarial sugere que, com dedicação e experiência, os pesquisadores podem alcançar remunerações muito desejáveis, tornando a carreira promissora e gratificante.
O mercado de trabalho para pesquisadores em ciências da terra e meio ambiente no Brasil mostrou uma melhora significativa até julho de 2025. O saldo de contratações subiu de -34 para 5, representando um crescimento de 39 em relação ao mesmo período do ano passado. Essa reversão de tendência negativa sugere uma recuperação gradual na demanda por profissionais nesta área.
Os setores que mais têm contribuído para essas contratações são a pesquisa e desenvolvimento experimental em ciências físicas e naturais, com 7 novos postos de trabalho. Em segundo lugar, atividades de associações de defesa de direitos sociais adicionaram 6 vagas. Serviços de engenharia também se destacaram, com 5 novas oportunidades. A educação superior, tanto em pós-graduação e extensão quanto em graduação e pós-graduação, contribuiu com 3 vagas cada, completando o top 5 dos setores mais ativos.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.