Pesquisador em ciências da educação (CBO 2035-15): Imagine alguém que passa seus dias mergulhado em livros, artigos e dados, buscando entender melhor como as pessoas aprendem e interagem em ambientes educacionais. Esses profissionais são verdadeiros detetives do conhecimento, formulando perguntas complexas e buscando respostas através de métodos científicos. Para se tornar um pesquisador em ciências da educação, você precisa de uma formação sólida, incluindo um curso universitário completo e um mestrado ou cursos de especialização. Três a quatro anos de experiência prática, sob a supervisão de outros pesquisadores, também são cruciais. Os pesquisadores podem atuar em universidades, institutos de pesquisa, ONGs e até mesmo em órgãos governamentais, trabalhando tanto individualmente quanto em equipes multidisciplinares.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 520 profissionais que atuam como Pesquisador em ciências da educação, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 7,670.94 e uma carga horária de 50 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 5,378.02, enquanto a mediana fica em R$ 7,670.94, com o terceiro quartil chegando a R$ 10,446.70. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 15,900, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
A remuneração de pesquisadores em ciências da educação no Brasil é considerada confortável, situando-se acima de R$ 5,000.00, o que geralmente proporciona uma melhor qualidade de vida. No entanto, a margem de crescimento é bastante notável, especialmente quando comparada à diferença entre o primeiro quartil e o top 5%. Isso sugere que, com dedicação e desenvolvimento profissional, há espaço para aumentos significativos no salário, tornando a carreira promissora para aqueles que buscam progresso financeiro ao longo do tempo.
O mercado de trabalho para pesquisadores em ciências da educação no Brasil está aquecido, com um saldo de contratações de 31 até julho de 2025, contra apenas 3 no mesmo período do ano passado. Isso representa um aumento de 28 pontos, sinalizando uma recuperação significativa na demanda por profissionais nesta área. A melhoria é notável e reflete possivelmente em mudanças nas políticas educacionais ou em investimentos em pesquisa.
Os setores que mais têm contribuído para essas contratações são variados, mas a administração pública em geral lidera com 17 novas vagas. Logo atrás, com 9 vagas, estão outras atividades de ensino não especificadas anteriormente. A edição de livros também se destaca, com 4 novas oportunidades. A educação superior, tanto em graduação quanto em pós-graduação, adicionou 3 vagas, enquanto atividades associativas não especificadas anteriormente contribuíram com 1 vaga. Esses números mostram que há oportunidades em diferentes áreas, desde o governo até a indústria editorial.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.