O que faz um Pesquisador em ciências agronômicas?

Pesquisador em ciências agronômicas (CBO 2034-05): Imagine que você é o detetive Sherlock Holmes, mas ao invés de resolver crimes, você está resolvendo mistérios da agricultura, pesca, aquicultura, zootecnia e ciências florestais. Esses profissionais são os verdadeiros heróis por trás da inovação e sustentabilidade desses setores. Para se tornar um pesquisador agronômico, é necessário ter uma formação superior completa na área, e muitos ainda optam por cursos de pós-graduação para aprimorar suas habilidades. A progressão na carreira pode ocorrer após cinco anos de experiência, e é comum o ingresso e a ascensão por meio de concursos públicos. Os pesquisadores trabalham tanto na esfera pública quanto na privada, em instituições de pesquisa, empresas e universidades, e podem enfrentar condições especiais, como exposição a materiais tóxicos ou águas poluídas, dependendo do projeto.

  • Executam projetos de pesquisa e desenvolvimento tecnológico, implantando experimentos e unidades de observação.
  • Realizam medições, pesagens, contagens e diagnósticos para coletar dados relevantes.
  • Organizam e analisam os dados coletados, buscando insights e soluções para problemas específicos.
  • Elaboram e planejam novos projetos de pesquisa, sempre buscando avanços e inovações.
  • Divulgam informações, compartilhando resultados e conhecimentos com a comunidade científica e o público em geral.
  • Formam recursos humanos, atuando como mentores e professores para estudantes e outros profissionais.
  • Prestam serviços de assessoria e consultoria, oferecendo orientações especializadas para empresas e instituições.

Ocupações relacionadas


Quanto ganha um Pesquisador em ciências agronômicas em Brasil?

Distribuição da remuneração

Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.

Fonte: eSocial, RAIS, GanhaQuanto

No Brasil, foram levantados 3,899 profissionais que atuam como Pesquisador em ciências agronômicas, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 29,576.40 e uma carga horária de 43 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 10,497.60, enquanto a mediana fica em R$ 29,576.40, com o terceiro quartil chegando a R$ 41,678.80. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 42,218.50, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.

Os pesquisadores em ciências agronômicas têm uma remuneração que, em sua maioria, se enquadra na faixa de salários altos e atrativos no Brasil. A maioria dos profissionais nessa área ganha acima de R$ 10,000.00, o que é visto como uma remuneração alta e desejada. Ainda assim, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional, permitindo que os pesquisadores busquem melhores oportunidades e aumentem seu rendimento ao longo da carreira.

📅 Dados atualizados até 2025-07-31

Movimentação de Pesquisador em ciências agronômicas em Brasil

O mercado de trabalho para pesquisadores em ciências agronômicas no Brasil apresenta um saldo de contratações de -4 até julho de 2025, representando uma melhora significativa de 46 em comparação com o mesmo período do ano anterior, quando o saldo era de -50. Essa recuperação sinaliza uma tendência positiva na contratação de profissionais nesta área, embora ainda haja mais desligamentos do que contratações.

Os setores que mais contribuíram para essas contratações são variados. Atividades de associações de defesa de direitos sociais lideram com 6 novas vagas. Em segundo lugar, serviços combinados de escritório e apoio administrativo adicionaram 5 postos de trabalho. Atividades de apoio à educação vieram logo atrás, com 4 novas vagas, seguidas por consultoria em gestão empresarial e fabricação de máquinas e equipamentos para a agricultura, ambas com 3 vagas.

Contratações e Demissões

Número de contratações e demissões por trimestre.

Fonte: CAGED, GanhaQuanto

Saldo Líquido

Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.

Fonte: CAGED, GanhaQuanto
📅 Dados atualizados até 2025-07-31