Pesquisador em biologia de microorganismos e parasitas (CBO 2030-15): Imagine uma vida dedicada ao estudo de organismos invisíveis ao olho nu, capazes de causar doenças e desequilíbrios em todo o ecossistema. Esses profissionais mergulham em um mundo microscópico, desvendando segredos que podem levar a avanços significativos na medicina, agricultura e conservação ambiental. Para embarcar nesta jornada, é necessário ter um diploma de graduação em ciências biológicas, além de cursos de pós-graduação e especialização. A carreira é construída passo a passo, muitas vezes através de concursos públicos. Os pesquisadores trabalham em laboratórios de universidades, institutos de pesquisa e empresas privadas, geralmente em equipes multidisciplinares, onde cada membro traz sua expertise única para o projeto.

• Desenvolvem atividades de pesquisa em ciências biológicas, explorando o mundo dos microorganismos e parasitas.
• Elaboram projetos de pesquisa, definindo objetivos, metodologias e cronogramas.
• Coordenam equipes de pesquisa, liderando e supervisionando os membros da equipe.
• Coletam, tratam e analisam material biológico, utilizando técnicas avançadas de laboratório.
• Geram novos conhecimentos, métodos e técnicas, contribuindo para o avanço científico.
• Divulgam resultados de pesquisa, publicando artigos científicos e participando de conferências.
• Prestam serviços de assessoria e consultoria técnica, auxiliando em decisões estratégicas e políticas públicas.
• Dão aulas e planejam cursos e eventos científicos, transmitindo conhecimento e promovendo a educação continuada.

No Brasil, foram levantados 416 profissionais que atuam como Pesquisador em biologia de microorganismos e parasitas, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 6,361.11 e uma carga horária de 46 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 3,505.01, enquanto a mediana fica em R$ 6,361.11, com o terceiro quartil chegando a R$ 11,524.50. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 18,946.70, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.

A remuneração desses pesquisadores, que oscila entre R$ 3,505.01 e R$ 11,524.50, é considerada confortável para a maioria dos brasileiros, já que salários acima de R$ 5,000.00 são vistos como proporcionais a uma melhor qualidade de vida. No entanto, a possibilidade de crescimento profissional é evidente, especialmente quando se compara o primeiro quartil ao top 5%. Essa amplitude sugere que há espaço para progressão e melhores oportunidades financeiras à medida que os profissionais ganham experiência e destaque em suas carreiras.