Pesquisador em biologia ambiental (CBO 2030-05): Imagine um dia na vida de alguém que passa o tempo todo estudando a natureza, tentando entender como ela funciona e como podemos preservá-la. Esses profissionais são os verdadeiros detetives da biodiversidade, desvendando mistérios e buscando soluções para os problemas ambientais. Para se tornar um pesquisador em biologia ambiental, você precisa ter um diploma de graduação em ciências biológicas ou áreas relacionadas, além de cursos de pós-graduação e especialização. A carreira pode começar através de concursos, especialmente para quem deseja trabalhar no setor público. Os pesquisadores atuam em empresas e instituições de pesquisa, tanto públicas quanto privadas, e em universidades, geralmente em equipes multidisciplinares. Eles lidam com uma variedade de tarefas, desde a coleta de dados até a publicação de resultados, sempre com o objetivo de contribuir para a conservação do meio ambiente.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 590 profissionais que atuam como Pesquisador em biologia ambiental, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 7,055.30 e uma carga horária de 41 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 3,898.36, enquanto a mediana fica em R$ 7,055.30, com o terceiro quartil chegando a R$ 16,673.30. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 30,581, demonstrando uma ampla variação salarial dentro da ocupação.
A remuneração de pesquisadores em biologia ambiental no Brasil varia bastante, mas a maioria dos profissionais ganha um salário que pode ser considerado confortável, situado acima de R$ 5,000.00. No entanto, a margem de crescimento é claramente evidente, com a diferença substancial entre o primeiro quartil e o top 5%. Isso indica que, com dedicação e desenvolvimento contínuo, há espaço para ascensão profissional e financeira, tornando a carreira promissora para aqueles que buscam desafios e reconhecimento.
O mercado de trabalho para pesquisadores em biologia ambiental no Brasil até julho de 2025 registra um saldo de contratações de apenas 8, uma queda significativa de 63 em comparação com o mesmo período do ano anterior, quando o saldo era de 71. Essa redução sugere uma desaceleração no ritmo de contratações, refletindo possivelmente mudanças nos investimentos em pesquisa e conservação ambiental.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações são a educação superior, com 17 novos postos de trabalho, seguida pelas atividades de estudos geológicos, que adicionaram 8 vagas. Outros setores relevantes incluem atividades de apoio à produção florestal e outras atividades de ensino, ambos com 2 vagas cada. Esses números mostram que a pesquisa acadêmica e os estudos geológicos continuam sendo áreas importantes para a contratação de pesquisadores em biologia ambiental.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.