Pesquisador de medicina básica (CBO 2033-10): Imagine um mundo onde doenças terríveis são derrotadas antes mesmo de aparecerem. Essa é a missão dos pesquisadores de medicina básica, que trabalham incansavelmente para entender os mecanismos que regem a saúde e a doença. Para se tornar um desses heróis científicos, você precisa ter um diploma superior em ciências da saúde e, geralmente, uma pós-graduação, como mestrado ou doutorado. A jornada para chegar ao topo é longa, com pelo menos quatro a cinco anos de experiência em pesquisa. Os pesquisadores passam seus dias em laboratórios de universidades, institutos de pesquisa e grandes empresas, onde lidam com patógenos e materiais tóxicos, mas também com a satisfação de descobrir novos caminhos para a cura.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 214 profissionais que atuam como Pesquisador de medicina básica, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 12,000 e uma carga horária de 39 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 8,000, enquanto a mediana fica em R$ 12,000, com o terceiro quartil chegando a R$ 17,000. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 26,016.80, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
A remuneração de pesquisadores de medicina básica no Brasil é bastante satisfatória para a maioria dos brasileiros, situando-se acima da faixa de salários altos e atrativos. A diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional, sugerindo que com dedicação e habilidades adicionais, os pesquisadores podem alavancar suas carreiras financeiramente. Essa perspectiva de progresso é encorajadora para quem busca uma carreira estável e recompensadora nesta área.
O mercado de trabalho para pesquisadores de medicina básica no Brasil tem mostrado um aumento significativo. Até julho de 2025, o saldo de contratações chegou a 25, um salto de 23 em relação ao mesmo período do ano anterior, quando o saldo era apenas 2. Esses números refletem uma clara tendência de crescimento na demanda por profissionais nesta área.
Os setores que mais têm impulsionado essas contratações são, em primeiro lugar, a pesquisa e desenvolvimento experimental em ciências físicas e naturais, com 16 novos postos de trabalho. Logo atrás, a administração pública em geral contribuiu com 5 vagas. O comércio atacadista de medicamentos e drogas de uso humano também se destaca, com 3 novas posições. Outros setores, como atividades de atendimento hospitalar e outras atividades de serviços prestados às empresas, somaram 2 vagas adicionais.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.