O que faz um Pescador artesanal de água doce?

Pescador artesanal de água doce (CBO 6311-05): Imagine acordar antes do sol raiar, preparar sua canoa e partir para o rio, onde a natureza é sua companheira inseparável. Essa é a vida de um pescador artesanal de água doce, um profissional que não precisa de diplomas ou cursos longos para entrar nessa aventura. Basta ter um olho apurado para o ambiente aquático e um coração disposto a enfrentar as incertezas do tempo e da pesca. Sem supervisão e geralmente trabalhando em equipe, esses heróis anônimos do rio vivem sob o céu aberto, lidando com as mudanças climáticas e horários irregulares, mas sempre com a recompensa de um peixe fresco no fim do dia.

  • Capturam diversos tipos de pescado de água doce, seguindo regulamentações regionais e federais.
  • Providenciam documentação de pesca, garantindo que todas as atividades estejam dentro da lei.
  • Aprontam e conduzem embarcações, preparando-se para enfrentar as águas.
  • Planejam a pesca, considerando fatores como clima, hora do dia e tipo de peixe.
  • Realizam a despesca, cuidando para que o pescado seja retirado com segurança e eficiência.
  • Beneficiam e comercializam o pescado, garantindo que chegue fresco e de qualidade aos consumidores.
  • Preservam matas ciliares e o ambiente aquático, conscientes da importância de manter o ecossistema saudável.

Quanto ganha um Pescador artesanal de água doce em Brasil?

Distribuição da remuneração

Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.

Fonte: eSocial, RAIS, GanhaQuanto

No Brasil, cerca de 153 profissionais atuam como Pescador artesanal de água doce, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,807.00. No espectro salarial, o primeiro quartil é de R$ 1,580.00, a mediana atinge R$ 1,807.00, o terceiro quartil é de R$ 1,911.00, e o top 5% recebe R$ 3,820.00. Esses números revelam a faixa salarial típica para essa ocupação, desde os rendimentos mais baixos até os mais altos.

A remuneração média de R$ 1,807.00 situa os pescadores artesanais em uma faixa salarial que, embora não seja das mais altas, oferece uma certa qualidade de vida para a maioria dos brasileiros. A diferença entre o primeiro quartil e o top 5% é considerável, sugerindo que há espaço para crescimento profissional. Isso indica que, com dedicação e experiência, é possível avançar na carreira e alcançar remunerações mais atrativas, proporcionando uma vida mais confortável.