Patrão de pesca na navegação interior (CBO 3412-25): Imagine-se no comando de uma embarcação navegando tranquilamente por rios e lagos, enquanto supervisiona a tripulação e cuida dos detalhes da pesca. Essa é a vida de um patrão de pesca na navegação interior, uma ocupação que requer uma combinação de habilidades náuticas e gestão. Para se tornar um, você precisa ter concluído o ensino fundamental e completado um curso básico de qualificação com mais de 400 horas. Além disso, cinco anos de experiência prática são essenciais para dominar todas as nuances do ofício. As condições de trabalho são desafiadoras, com longas jornadas em alto-mar, sujeito ao clima variável e ao movimento constante da embarcação.

• Navegam, atracam e desatracam embarcações, garantindo a segurança de toda a tripulação.
• Gerenciam a tripulação, coordenando esforços e assegurando que todos estejam alinhados com as metas.
• Operam equipamentos de embarcação, desde motores até sistemas de pesca, mantendo-os em perfeitas condições.
• Monitoram a carga e descarga da embarcação, garantindo que tudo esteja em ordem antes e depois de cada viagem.
• Controlam o embarque e desembarque de passageiros, quando aplicável, assegurando a segurança e o conforto de todos.
• Registram dados da embarcação, mantendo registros precisos de todas as operações.
• Supervisionam a manutenção de embarcações, garantindo que todas as partes estejam em boas condições.
• Administram recursos materiais e financeiros, cuidando da logística e do orçamento da operação.

Fonte: eSocial, RAIS, GanhaQuanto

No Brasil, cerca de 216 profissionais atuam como Patrão de pesca na navegação interior, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 3,669.00. No espectro salarial, o primeiro quartil é de R$ 3,194.00, a mediana atinge R$ 3,669.00, o terceiro quartil é de R$ 4,153.00, e o top 5% recebe R$ 7,474.00. Esses números dão uma boa ideia da distribuição de rendimentos entre os profissionais dessa área.

Essa remuneração média coloca os Patrões de pesca na faixa de salários que, embora não seja das mais altas, oferece uma qualidade de vida decente para a maioria dos brasileiros. A grande variação entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional, permitindo que os patrões de pesca vejam seus rendimentos aumentarem significativamente à medida que ganham experiência e destaque em suas carreiras.