Patrão de pesca de alto-mar (CBO 3412-20): Imagine ser o capitão de uma embarcação que navega pelas águas turbulentas do oceano, liderando uma tripulação e lidando com as incertezas do mar. Essa é a vida de um patrão de pesca de alto-mar. Para chegar a esse posto, é necessário ter o ensino fundamental completo, além de um curso básico de qualificação com mais de 400 horas. Mas a verdadeira magia acontece após cinco anos de experiência no campo. Esses profissionais enfrentam condições de trabalho desafiadoras, incluindo ambientes a céu aberto, estresse constante e movimento contínuo da embarcação. Apesar dos desafios, há uma sensação única de liberdade e aventura ao comandar uma embarcação pelo vasto oceano.

• Navegam, atracam e desatracam embarcações, garantindo a segurança de toda a tripulação.
• Gerenciam a tripulação, coordenando esforços e mantendo a ordem a bordo.
• Operam equipamentos de embarcação, desde motores até sistemas de navegação.
• Monitoram a carga e descarga da embarcação, garantindo que tudo esteja em ordem.
• Controlam o embarque e desembarque de passageiros, quando aplicável.
• Registram dados da embarcação, mantendo registros precisos de todas as operações.
• Supervisionam a manutenção de embarcações, garantindo que tudo esteja em perfeito estado de funcionamento.
• Administram recursos materiais e financeiros, cuidando da logística e do orçamento da embarcação.

Fonte: eSocial, RAIS, GanhaQuanto

No Brasil, cerca de 816 profissionais atuam como Patrão de pesca de alto-mar, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 3,575.00. No espectro salarial, o primeiro quartil é de R$ 3,122.00, a mediana atinge R$ 3,575.00, o terceiro quartil é de R$ 3,762.00, e o top 5% recebe R$ 4,544.00. Esses números dão uma boa ideia da faixa salarial que os patrões de pesca podem esperar ao longo de suas carreiras.

A remuneração média de R$ 3,575.00 coloca esses profissionais em uma faixa de salário que, embora não seja das mais altas, oferece uma qualidade de vida decente para a maioria dos brasileiros. Ainda que a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% seja relativamente modesta, isso indica que há espaço para crescimento, especialmente para aqueles dispostos a trabalhar duro e buscar oportunidades de liderança e gestão em alto-mar.