Pastilheiro (CBO 7165-15): Imagine que você está caminhando por uma bela praça ou entrando em um elegante restaurante, admirando as paredes ou o chão revestidos com lindos padrões de pastilhas, ladrilhos ou mármore. Essa obra de arte foi criada pelo habilidoso pastilheiro, um profissional que transforma espaços comuns em verdadeiras joias decorativas. Para se tornar um pastilheiro, é necessário ter o ensino fundamental completo e concluir um curso básico profissionalizante de até 200 horas. Após um ou dois anos de experiência prática, o pastilheiro estará apto a realizar suas tarefas com maestria. Trabalhando no setor da construção civil, muitas vezes por conta própria, esses artistas enfrentam desafios como trabalhar em posições desconfortáveis, lidar com poeira e, às vezes, operar em grandes alturas. Mas a satisfação de ver seus projetos finalizados compensa todos os esforços.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 825 profissionais que atuam como Pastilheiro, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,405.06 e uma carga horária de 43 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,044.04, enquanto a mediana fica em R$ 2,405.06, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,848.70. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 4,236.45, demonstrando uma variação dentro da ocupação.
A remuneração de um pastilheiro, que oscila entre R$ 2,044.04 e R$ 2,848.70, é considerada baixa no contexto brasileiro, onde salários abaixo de R$ 3,000.00 podem causar insatisfação. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional, permitindo que os pastilheiros busquem melhorias salariais à medida que adquirem mais experiência e habilidades.
O mercado de trabalho para pastilheiros no Brasil tem mostrado uma surpreendente reviravolta. Até julho de 2025, o saldo de contratações subiu para 17, um aumento de 32 em comparação com o mesmo período do ano anterior, quando o saldo era negativo (-15). Essa mudança reflete uma clara recuperação na demanda por profissionais dessa área, sinalizando possíveis melhorias econômicas ou mudanças de tendência no setor.
Os setores que mais têm contribuído para essa onda de contratações são, em primeiro lugar, os serviços de engenharia, com 9 novas vagas. Logo atrás, a construção de edifícios adicionou 8 postos de trabalho. A incorporação de empreendimentos imobiliários também está em alta, com 7 novas oportunidades. Outro setor em ascensão é o aparelhamento de placas e execução de trabalhos em pedras, que trouxe 6 novas vagas. Por fim, o transporte rodoviário de carga completou o top 5, com 5 novas posições para pastilheiros.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.