Parteira leiga (CBO 5151-15): Imagine uma figura essencial nas comunidades rurais e indígenas, alguém que não só auxilia mulheres durante o parto, mas também é a ponte entre a comunidade e os serviços de saúde. Essa pessoa é a parteira leiga. Com um ensino fundamental e um curso profissionalizante de 200 a 400 horas, ela está pronta para enfrentar os desafios do campo. Trabalha em equipe, sob supervisão médica, e pode lidar com situações que variam desde a promoção da saúde até a manutenção de sistemas de abastecimento de água. Apesar das condições de trabalho que podem incluir exposição a doenças e riscos de acidentes, a parteira leiga é uma heroína silenciosa, garantindo que mães e bebês recebam os cuidados necessários.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 154 profissionais que atuam como Parteira leiga, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,320.86 e uma carga horária de 39 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,756.50, enquanto a mediana fica em R$ 2,320.86, com o terceiro quartil chegando a R$ 3,008.08. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 4,054.60, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.
A remuneração de parteiras leigas, que oscila principalmente entre R$ 1,756.50 e R$ 3,008.08, tende a ser vista como baixa no contexto brasileiro, onde salários inferiores a R$ 3,000.00 são frequentemente ligados à insatisfação. No entanto, a discrepância entre o primeiro quartil e o top 5% aponta para uma possibilidade de crescimento profissional, sugerindo que com dedicação e experiência, esses profissionais podem alavancar suas carreiras para remunerações mais atrativas.