Operador polivalente da indústria têxtil (CBO 7610-05): Imagine que você está vestindo sua camisa favorita ou usando aquela calça que combina com tudo. Tudo isso é possível graças ao trabalho árduo dos operadores polivalentes da indústria têxtil. Esses profissionais são verdadeiros mágicos da fiação e tecelagem, preparando fibras, fabricando fios, tecendo e beneficiando produtos têxteis. Com o ensino fundamental completo e um curso básico na área de até 400 horas, eles entram no mundo da indústria têxtil, onde a experiência de quatro a cinco anos é essencial para dominar todas as etapas do processo. Trabalham em ambientes fechados, muitas vezes sujeitos a turnos intensivos e condições desafiadoras, mas o resultado final — produtos têxteis de alta qualidade — faz toda a diferença.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 31,977 profissionais que atuam como Operador polivalente da indústria têxtil, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,724.19 e uma carga horária de 43 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,472.05, enquanto a mediana fica em R$ 1,724.19, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,201.85. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 3,470.03, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.
Com uma remuneração que geralmente varia entre R$ 1,472.05 e R$ 2,201.85, a maioria dos operadores polivalentes da indústria têxtil no Brasil ganha um salário que pode ser considerado baixo no contexto nacional, onde remunerações abaixo de R$ 3,000.00 são frequentemente associadas a insatisfação. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica uma margem de crescimento profissional, sugerindo que com dedicação e habilidades adicionais, há oportunidades claras para aumentar a remuneração.
Até julho de 2025, o saldo de contratações para operadores polivalentes da indústria têxtil no Brasil somou 1.519, representando uma redução de 95 em relação ao mesmo período do ano anterior, quando o saldo foi de 1.614. Essa diminuição sugere que, embora haja demanda por esses profissionais, o ritmo de contratação está mais lento comparado ao ano passado.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações são a preparação e fiação de fibras de algodão, com 280 novas vagas, seguido pela fabricação de tecidos de malha, que adicionou 198 oportunidades. A fabricação de outros produtos têxteis não especificados anteriormente também se destaca, com 190 novas posições. Outros setores importantes são a fabricação de linhas para costurar e bordar, com 169 vagas, e a fabricação de materiais para medicina e odontologia, que trouxe 167 novas oportunidades.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.