Operador de utilidade (produção e distribuição de vapor, gás, óleo, combustível, energia, oxigênio) (CBO 8621-55): Imagine ser a alma viva de uma fábrica, garantindo que todas as máquinas funcionem como um relógio suíço. Essa é a vida de um operador de utilidade. Com um ensino médio incompleto e um curso básico de qualificação profissional de até 200 horas, esses profissionais são capazes de preparar e operar máquinas complexas, controlar a qualidade da água e distribuir utilidades essenciais. A experiência de um a quatro anos é suficiente para dominar o ofício, e eles trabalham em equipes, às vezes em ambientes fechados ou ao ar livre, enfrentando turnos diurnos e noturnos. Apesar das condições de trabalho que podem incluir exposição a altas temperaturas e ruídos intensos, esses heróis anônimos mantêm as engrenagens da indústria girando.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 7,614 profissionais que atuam como Operador de utilidade (produção e distribuição de vapor, gás, óleo, combustível, energia, oxigênio), com uma remuneração média que gira em torno de R$ 3,496.24 e uma carga horária de 43 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,480.73, enquanto a mediana fica em R$ 3,496.24, com o terceiro quartil chegando a R$ 5,030.36. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 9,530.09, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
A remuneração dos operadores de utilidade no Brasil tende a ser vista como modesta, situando-se majoritariamente abaixo de R$ 5,000.00, o que pode ser considerado um salário confortável, mas não alto. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional e financeiro. Essa amplitude salarial sugere que, com dedicação e desenvolvimento de habilidades, os profissionais podem alavancar suas carreiras e alcançar remunerações mais elevadas.
O mercado de trabalho para operadores de utilidade no Brasil está mostrando sinais de aquecimento. Até julho de 2025, o saldo de contratações subiu para 118, um aumento de 59 em comparação com o mesmo período do ano anterior, quando o saldo era de 59. Essa expansão reflete uma demanda crescente por profissionais capazes de operar sistemas de vapor, gás, óleo, combustível, energia e oxigênio.
Os setores que mais estão impulsionando essas contratações são variados. A fabricação de álcool lidera com 41 novas vagas. Em segundo lugar, a fabricação de produtos de papel para uso doméstico e higiênico-sanitário não especificados anteriormente, com 38 vagas. A fabricação de açúcar em bruto também está em alta, com 22 novas oportunidades. Obras de montagem industrial e o fornecimento e gestão de recursos humanos para terceiros completam o top 5, com 21 e 19 vagas, respectivamente.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.