Operador de usina de asfalto (CBO 7154-20): Imagine que você é o maestro de uma sinfonia de materiais pesados e quentes, responsável por criar a base de nossas estradas. Esses profissionais programam a produção e o fornecimento de asfalto, misturando agregados e preparando o ambiente de trabalho. Para entrar nesse mundo, não é necessário ter um diploma universitário, mas sim uma combinação de escolaridade básica e cursos de qualificação profissional que variam de 200 a 400 horas. A experiência prática é crucial, e muitos operadores começam a trabalhar com menos de um ano de experiência. O trabalho é realizado em equipe, com supervisão constante, e pode ser bastante estressante, dada a natureza intensa e às vezes inconstante dos horários. Além disso, os operadores lidam com ambientes ruidosos e podem estar expostos a poeira e objetos voadores, tornando a segurança um aspecto vital do trabalho.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 401 profissionais que atuam como Operador de usina de asfalto, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,744.40 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,202.42, enquanto a mediana fica em R$ 2,744.40, com o terceiro quartil chegando a R$ 3,689.40. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 5,984.25, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
A remuneração dos operadores de usina de asfalto tende a ser vista como baixa a moderada no contexto brasileiro, com a maioria dos profissionais recebendo menos que R$ 3,000.00. No entanto, a possibilidade de crescimento profissional é evidente, especialmente quando se observa a diferença entre o primeiro quartil e o top 5%. Essa discrepância indica que, com o tempo e a experiência, há espaço para aumentos salariais significativos, proporcionando uma melhor qualidade de vida aos profissionais da área.
O mercado de trabalho para operadores de usina de asfalto no Brasil registrou um saldo de 23 contratações até julho de 2025, representando uma redução de 33 em relação ao mesmo período do ano passado, quando o saldo era de 56. Essa diminuição sugere que o setor enfrenta desafios, possivelmente relacionados à economia ou à demanda por infraestrutura.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações são, em primeiro lugar, obras de urbanização como ruas, praças e calçadas, com 13 novas vagas. Construção de rodovias e ferrovias vem logo atrás, com 6 contratações. Outros setores relevantes incluem locação de mão de obra temporária, preparação de massa de concreto e argamassa para construção, e serviços de engenharia, todos com saldos positivos, embora menores.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.