O que faz um Operador de urdideira?

Operador de urdideira (CBO 7613-57): Imagine uma fábrica de tecidos, onde milhares de fios dançam em sincronia para criar os mais variados padrões. Nesse cenário, os operadores de urdideira são os maestros que garantem que cada fio esteja no lugar certo. Esses profissionais não precisam de diplomas universitários, mas sim de um ensino fundamental completo e um curso básico de qualificação profissional de até 200 horas. Com menos de um ano de experiência, eles já estão prontos para entrar na roda viva da produção. Trabalham em ambientes fechados, muitas vezes sujeitos a altas temperaturas, poeira e ruídos intensos, mas o resultado final — tecidos de alta qualidade — compensa todo o esforço.

  • Preparar trama e urdimento, garantindo que os fios estejam alinhados e prontos para a produção.
  • Operar urdideiras, engomadeiras e teares, cuidando para que cada máquina funcione perfeitamente.
  • Patrulhar máquinas, monitorando constantemente para identificar e corrigir quaisquer problemas.
  • Controlar parâmetros de produção, como a temperatura, a viscosidade e a solidez da engomagem dos fios.
  • Identificar e descartar fios defeituosos, garantindo que a qualidade do produto final seja mantida.
  • Prestar informações técnicas, auxiliando na coordenação do processo produtivo.
  • Seguir normas de segurança, higiene e proteção ao meio ambiente, garantindo um ambiente de trabalho seguro e sustentável.

Quanto ganha um Operador de urdideira em Brasil?

Distribuição da remuneração

Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.

Fonte: eSocial, RAIS, GanhaQuanto

No Brasil, cerca de 2.409 profissionais atuam como Operador de urdideira, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,128.00. No espectro salarial, o primeiro quartil é de R$ 1,683.00, a mediana atinge R$ 2,128.00, o terceiro quartil é de R$ 2,852.00, e o top 5% recebe R$ 3,922.00. Esses números dão uma boa ideia da variedade de ganhos dentro dessa ocupação.

A remuneração média de R$ 2,128.00 coloca esses profissionais em uma faixa de salário que, embora não seja das mais altas, permite uma qualidade de vida decente para a maioria dos brasileiros. A grande diferença entre o primeiro quartil e o top 5%, que chega a quase 137%, indica que há um bom potencial de crescimento profissional. Isso significa que, com o tempo e a experiência, é possível avançar significativamente na escala salarial, tornando a carreira bastante atraente para aqueles que buscam estabilidade e progressão.