Operador de triagem e transbordo (CBO 4152-10): Imagine um gigantesco quebra-cabeça onde cada peça é uma carta, uma encomenda ou um pacote. Essa é a vida diária de um operador de triagem e transbordo. Esses profissionais são os verdadeiros magos da logística, recebendo e expedindo cargas, malas e malotes, além de realizar a triagem e entrega desses objetos. Para entrar nesse mundo, é necessário ter um diploma de ensino médio e conhecimentos básicos em informática. Os Correios e empresas de courier oferecem cursos profissionalizantes após a contratação. O trabalho é intenso, com horários que podem variar de segunda a sábado, incluindo turnos noturnos, domingos e feriados. Além disso, os operadores enfrentam diversas condições climáticas e devem estar sempre preparados para lidar com a segurança na entrega de objetos.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 10,685 profissionais que atuam como Operador de triagem e transbordo, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 4,029.13 e uma carga horária de 43 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,645.92, enquanto a mediana fica em R$ 4,029.13, com o terceiro quartil chegando a R$ 5,504.58. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 8,383.65, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.
A remuneração dos operadores de triagem e transbordo varia bastante, mas a maioria dos profissionais encontra-se em um patamar que proporciona uma qualidade de vida razoável, embora não seja considerada alta no contexto brasileiro. A diferença substancial entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional, incentivando os trabalhadores a buscar qualificações e experiências que possam elevar seu rendimento. Portanto, apesar de iniciar com salários modestos, a carreira oferece oportunidades de progressão financeira.
O mercado de trabalho para operadores de triagem e transbordo no Brasil até julho de 2025 registra um saldo de contratações de -36, representando uma redução de 103 em comparação com o mesmo período do ano passado, quando o saldo era de 67. Essa mudança sinaliza uma inversão no cenário, passando de um saldo positivo a um negativo, refletindo possíveis ajustes na demanda por esses profissionais.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações são, em primeiro lugar, o transporte rodoviário de carga, que adicionou 133 novos postos de trabalho. Logo atrás, com 82 vagas, está o setor de atividades auxiliares dos transportes aéreos. A locação de mão de obra temporária também se destaca, com 62 novas oportunidades. Outros setores importantes são o serviço de preparação de terreno, cultivo e colheita, com 53 vagas, e o cultivo de cana-de-açúcar, que adicionou 32 novas posições.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.