Operador de tratamento químico de materiais radioativos (CBO 8112-15): Imagine um mundo onde a ciência e a tecnologia se unem para criar produtos químicos, desde celulose até combustíveis nucleares. Essa é a vida de um operador de tratamento químico de materiais radioativos. Esses profissionais são como condutores de uma orquestra química, preparando interfaces de turno de trabalho, monitorando equipamentos e variáveis do processo de produção. Para entrar nesse mundo, é necessário ter um curso técnico de nível médio em áreas como metalurgia, siderurgia, química ou petroquímica, além de três a quatro anos de experiência prática. O trabalho é realizado em ambientes fechados ou ao ar livre, muitas vezes em turnos e sob supervisão, podendo envolver exposição a materiais tóxicos, radiação, ruído intenso e altas temperaturas. Apesar das condições desafiadoras, esses operadores desempenham um papel crucial na produção de diversos produtos químicos, garantindo a segurança e a qualidade do processo.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 273 profissionais que atuam como Operador de tratamento químico de materiais radioativos, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 8,876.15 e uma carga horária de 35 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 7,117.07, enquanto a mediana fica em R$ 8,876.15, com o terceiro quartil chegando a R$ 11,796.40. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 17,798, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
A remuneração dos operadores de tratamento químico de materiais radioativos é considerada confortável no contexto brasileiro, situando-se acima de R$ 5,000.00, o que geralmente proporciona uma melhor qualidade de vida. Ainda assim, a margem de crescimento é bastante notável, com uma diferença significativa entre o primeiro quartil e o top 5%. Isso sugere que há espaço para progressão salarial com a aquisição de experiência e habilidades adicionais, oferecendo aos profissionais a oportunidade de aumentar seu rendimento ao longo da carreira.
O mercado de trabalho para operadores de tratamento químico de materiais radioativos no Brasil registrou um saldo de contratações negativo de -2 até julho de 2025, representando uma redução de 1 em relação ao mesmo período do ano anterior. Embora o número seja pequeno, ele reflete uma tendência de diminuição na demanda por esses profissionais, que podem estar enfrentando desafios no cenário atual.
Na análise dos setores que mais contrataram, a fabricação de açúcar em bruto se destaca, com um saldo positivo de 2 contratações. Por outro lado, setores como testes e análises técnicas, pesquisa e desenvolvimento em ciências físicas e naturais, fabricação de outros produtos químicos inorgânicos, e elaboração de combustíveis nucleares apresentaram saldos negativos de -1, indicando uma ligeira redução nas contratações nesses campos.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.