O que faz um Operador de subestação?

Operador de subestação (CBO 8612-05): Imagine estar no coração da infraestrutura energética de uma cidade, controlando a distribuição de energia elétrica e garantindo que as luzes continuem acesas. Essa é a missão dos operadores de subestação. Para entrar nesse mundo de alta tensão, você precisa ter o ensino médio completo e completar um curso de qualificação profissional de aproximadamente 400 horas. Depois de três a quatro anos de experiência prática, você estará pronto para enfrentar as demandas do cargo. As condições de trabalho são intensas, com turnos de revezamento, exposição a altas temperaturas e riscos de choque elétrico. Mas, ao final do dia, saber que você está mantendo a cidade iluminada é uma recompensa única.

  • Manobram equipamentos para manutenção e garantem que as instalações elétricas estejam em condições operacionais.
  • Controlam grandezas eletromecânicas e nucleares, monitorando constantemente os sistemas.
  • Elaboram relatórios e documentos, como ocorrências de vandalismo, escalas de revezamento e atualizações de desenhos e diagramas.
  • Realizam inspeções em equipamentos, garantindo que tudo esteja funcionando conforme o esperado.
  • Implementam ações para preservação do meio ambiente, trabalhando de acordo com normas de segurança e saúde ocupacional.
  • Trabalham em equipe, sob supervisão permanente de técnicos e engenheiros, em locais fechados ou abertos.
  • Atuam sob pressão, em grandes alturas, em posições desconfortáveis e em locais subterrâneos ou confinados.

Quanto ganha um Operador de subestação em Brasil?

Distribuição da remuneração

Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.

Fonte: eSocial, RAIS, GanhaQuanto

No Brasil, cerca de 2.684 profissionais atuam como Operador de subestação, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 4,957.00. No espectro salarial, o primeiro quartil é de R$ 3,271.00, a mediana atinge R$ 4,957.00, o terceiro quartil é de R$ 8,053.00, e o top 5% recebe R$ 21,070.00. Esses números revelam uma variação considerável de ganhos dentro da ocupação, desde salários mais modestos até remunerações bastante elevadas.

Os valores apresentados sugerem que a maioria dos Operadores de subestação encontra uma remuneração confortável, que lhes permite uma boa qualidade de vida. A grande diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há um vasto potencial de crescimento profissional nesta área. Isso significa que, com o tempo e experiência, é possível avançar significativamente na escala salarial, tornando a carreira não apenas gratificante, mas também financeiramente recompensadora.